Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/96449
Title: Arqueologias de Império
Other Titles: Archaeologies of empire
Authors: Leão, Delfim (coord.)
Ramos, José Augusto (coord.)
Rodrigues, Nuno Simões (coord.)
Keywords: Egyptian Empire;Assyrian Empire;Babylonian Empire;Phoenician Empire;Anatolian Empires;Hellenistic Empires;Roman Empire;Império Egípcio;Império Assírio;Império Babilónico;Império Fenício;Impérios Anatólicos;Império Helenístico;Império Romano
Issue Date: 2018
Publisher: Imprensa da Universidade de Coimbra
Abstract: This Portuguese contribution to the debate on the concept of “Empire” brings together 17 essays covering various areas and periods across Antiquity. Biblical sources allow us to structure various categories and organize their related meanings as valuable paths to inform our understating of the idea of “Empire”. Egypt first serves as the opportunity to inquire the usefulness of “Empire” as a concept within the larger discussion of periodization in History, as well as the scope and limitations of its definitions, as the observed political dissolution in the Late New Kingdom shows. Regarding Ancient “Mesopotamian Empires”, the first “Empire” is usually attributed to the political formulas brought forth by the dynasty of Akkad, which emerged before the hegemony of Babylon. The underlying ideology to Hammurabi’s social and military policies through two crucial moments in Babylonian History provides the ground to analyze the emergence of its first hegemony: the war with Elam and the expedition to the Kingdom of Larsa. Approaches to the Anatolian and the Phoenician/Syrian-Palestinian territories follow a methodology focused on myth and religious narratives and the traces of political realities found there, as well as a reflection on the validity of “imperialism” when applied to the Phoenician colonial world. Later Mesopotamian imperial formulas are analyzed within the context of violence, military and ritual: on Jeremias and the rationale for a heavenly justified submission of Judah to the so-called “Neo-Babylonian Empire”; on Nabonidus, the last king of this dynasty; and on the diverging behavior of both Nabonidus and Cyrus to the cult of Marduk. Herodotus, a privileged source for the classical perception of eastern formulas, displays the Persian Empire as the background for different Greek political proposals at play (famously in 3.80-82), and informs us of the queenship and the queens of Ancient Persia. Moreover, the role and status of women in Hellenistic societies is further examined, most notably in its relations to power. The last four essays propose a conceptual genealogy for the idea of imperium through the Roman World: from the representation Ancient Historiography creates of the processes structuring Roman “imperialism” and their agents; the interpretation Suetonius proposes of imperial power and how it ought to be used; to the validity of a certain notion of “globalization” applied to the Late Roman expanse.
Este contributo português para a discussão da ideia de «Império» consiste num conjunto de 17 estudos que abrangem também as várias áreas de investigação da Antiguidade. A partir das fontes bíblicas, propõe-se uma estruturação de categorias e uma organização de semânticas como possíveis caminhos para o entendimento da ideia de «império». Aborda-se o caso egípcio, focando-se a problemática da periodização da História egípcia e a terminologia utilizada para a definir, bem como a desintegração política que ocorreu no Egito no final do Império Novo. Para o universo dos impérios antigos da Mesopotâmia, foca-se a emergência da hegemonia paleobabilónica através da análise da ideologia subjacente às políticas sociais e militares levadas a cabo por Hammurabi em dois momentos cruciais da história da Babilónia: a guerra contra o Elam e o ataque ao reino de Larsa, e reflete-se sobre o facto de, habitualmente, ser atribuído à dinastia de Akkad o estatuto de “Primeiro Império”. Para o espaço da Anatólia e do território fenício/siro palestinense, recorre-se a um método que colhe nas narrativas mítico-religiosas elementos para o estudo das realidades políticas e apresenta-se uma reflexão sobre Imperialismo no mundo colonial fenício. As civilizações e sociedades neomesopotâmicas estão representadas neste livro por estudos sobre contextos de violência, militar ou venatória; sobre Jeremias e a defesa de uma submissão divinamente fundamentada de Judá ao chamado Império Neobabilónico; sobre a figura de Nabónido, o último rei deste período; e ainda sobre os diferentes comportamentos de Nabónido e de Ciro relativamente ao culto de Marduk. Sobre a Pérsia, lemos textos sobre a teorização política que Heródoto apresenta em 3.80-82 e acerca das rainhas na Pérsia Antiga. De igual modo, sobre o período helenístico, reflecte‑se sobre o papel e a importância da mulher na sociedade helenística, especialmente no que diz respeito à esfera do poder. Nos últimos quatro estudos deste conjunto de ensaios, propõe-se uma genealogia conceptual para a ideia de imperium no mundo romano; trata-se a representação que na historiografia antiga se faz do processo de construção do imperialismo romano e dos seus intervenientes; analisa-se as Vidas dos Césares, obra em que Suetónio revela a sua interpretação do poder imperial e a forma como ele deve ser exercido; e sugere-se uma ideia de globalização para o mundo romano tardio.
URI: https://hdl.handle.net/10316.2/96449
ISBN: 978-989-26-1625-4
978-989-26-1626-1 (PDF)
ISSN: 2182‑8814
DOI: 10.14195/978-989-26-1626-1
Rights: open access
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