Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/93366
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dc.contributor.authorLuers, Will-
dc.date.accessioned2018-10-23T14:50:00Z
dc.date.accessioned2020-10-04T00:49:34Z-
dc.date.available2018-10-23T14:50:00Z
dc.date.available2020-10-04T00:49:34Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.issn2182-8830-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316.2/44360-
dc.description.abstractO cinema computacional, enquanto manipulação digital de pixeis, fotogramas, planos e sequências, é um termo genérico para os diversos modos através dos quais a tecnologia digital pode afetar o cinema como um sistema de expressão. Se uma cena de filme exige uma tempestade de neve, as imagens geradas por computador (CGI) podem ser empregadas para criar uma tempestade de neve idealizada. A computação neste sentido é usada para controlar eficientemente as contingências (clima) e direcionar as intenções da “escrita” ou ideia preconcebida. Mas a computação pode também criar novas contingências que aumentam a apresentação do mundo, já por si complexa, operada pela câmara. O hipertexto multimédia e o cinema interativo, o vídeo generativo e recombinante, o datamoshing e o databending, todos introduzem formas de indeterminação no cinema digital. À medida que a escrita digital se torna ainda mais cinematográfica e imersiva, é importante revisitar as raízes da arte cinematográfica e procurar a sua relação tanto com a escrita quanto com o mundo. O ideal do “cinema-escrita”, ou cinécriture no contexto do cinema francês, é aquele que leva a máquina a sério como uma ferramenta para trazer o mundo ao pensamento e levar o pensamento ao mundo. Cinema e escrita juntos, tal como imaginado pelos primeiros praticantes e teóricos dessa arte, é uma forma de aproveitar a indexicalidade única da câmara; de estender o seu alcance espácio-temporal e direcionar a sua significação para a narrativa, mas também de beneficiar do seu realismo disperso, da sua opacidade e potencial para escapar completamente ao pensamento e ao fechamento da narrativa. Neste artigo, exploro as filiações entre arte do cinema e literatura eletrónica, com um foco particular na computação como extensão da escrita-cinema. Através de exemplos de literatura eletrónica cinematográfica, bem como de filmes e exemplos de videoarte, apresentarei estratégias para um cinema computacional que acolhe operações do acaso no processo de significação; que procura um “fora” dentro (e ao lado) da composição narrativa e da intenção autoral.por
dc.description.abstractComputational cinema, the digital manipulation of pixels, frames, shots and sequences, is a catch-all term for the many ways digital technology can affect cinema as a system of expression. If a movie scene calls for a snowstorm, CGI can be employed to create an idealized snowstorm. Computation in this sense is used to efficiently control contingencies (weather) and direct the intentions of “the writing” or preconceived idea. But computation can also create new contingencies that add to the camera’s already complex presentation of the world. Multimedia hypertext and interactive cinema, generative and recombinant video, datamoshing and databending all introduce forms of indeterminacy into digital cinema. As digital writing becomes even more cinematic and immersive cinema art and seek its relation both to writing and the world. The ideal of “cinema-writing,” or cinécriture in the French cinema context, is one that takes the machine seriously as a tool to bring the world into thought and thought out onto the world. Cinema and writing together, as imagined by the art’s earliest practitioners and theorists, is a way to harness the camera’s unique indexicality; to extend its spatio-temporal reach and direct its signification towards narrative, but also to benefit from its dispersed realism, its opacity and its potential to escape thought and narrative closure altogether. In this paper, I explore affiliations between cinema art and electronic literature, with a particular focus on computation as an extension of cinema-writing. Through examples of cinematic electronic literature, as well as film and video art, I will present strategies for a computational cinema that welcomes chance operations into the process of signification; that seeks an “outside” within (and beside) narrative composition and authorial intent.eng
dc.language.isoeng-
dc.publisherCentro de Literatura Portuguesa-
dc.publisherImprensa da Universidade de Coimbra-
dc.rightsopen access-
dc.subjectelectronic literatureeng
dc.subjectdigital writingeng
dc.subjectdigital cinemaeng
dc.subjectcomputationeng
dc.subjectmachine-writingeng
dc.subjectliteratura eletrónicapor
dc.subjectescrita digitalpor
dc.subjectcinema digitalpor
dc.subjectcomputaçãopor
dc.subjectescrita maquínicapor
dc.titleA chance for cinema-writing in electronic literaturepor
dc.typearticle-
uc.publication.collectionMatlit v. 6, nº 2-
uc.publication.firstPage37-
uc.publication.issue2-
uc.publication.lastPage51-
uc.publication.locationCoimbra-
uc.publication.journalTitleMATLIT: Materialidades da Literatura-
uc.publication.volume6por
dc.identifier.doi10.14195/2182-8830_6-2_3-
uc.publication.orderno3-
uc.publication.areaArtes e Humanidades-
uc.publication.manifesthttps://dl.uc.pt/json/iiif/10316.2/93366/263612/manifest?manifest=/json/iiif/10316.2/93366/263612/manifest-
uc.publication.thumbnailhttps://dl.uc.pt/retrieve/12073406-
item.fulltextWith Fulltext-
item.grantfulltextopen-
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