Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/91854
Title: Património Mundial: democracia e diversidade
Authors: Campos, Joana Capela
Murtinho, Vítor
Keywords: World Heritage List;Cultural diversity;Heritage democracy model;Operational Guidelines;Liste du Patrimoine Mondial;diversité culturelle;modèle de démocratie patrimoniale;“Operational Guidelines”;Lista do Património Mundial;Diversidade cultural;Modelo de democracia patrimonial;“Operational Guidelines”
Issue Date: 2017
Publisher: Imprensa da Universidade de Coimbra
Abstract: A Convenção do Património Mundial (1972) é considerada como um dos mais bem-sucedidos instrumentos políticos das histórias, e alguns textos sugerem que o Património Mundial, em si mesmo, tem capacidade para ser um modelo de democratização do património. O propósito deste artigo é verificar essa pretensão, através do seu discurso oficial. Para tal, recorre-se ao que está estabelecido nos seus textos, que acompanham e estabelecem o caráter evolutivo do discurso, pelas dinâmicas geradas pelos resultados da Lista do Património Mundial. Assim, traça-se o perfil evolutivo da sua filosofia concetual e política, presente nas Operational Guidelines. Para além da construção do próprio discurso, refletindo as avaliações sobre os resultados da Lista, também é possível verificar as influências dos debates e práticas que foram realizados sobre o tema. Verifica-se que, pela sua evolução, o discurso tende a ser mais aberto, inclusivo e determinado em promover a credibilidade e equilíbrio da Lista, pela representação quer das regiões mundiais quer da diversidade dos patrimónios. Por tal, é possível entender o Património Mundial como um modelo de democracia patrimonial, à escala global, pela capacidade de promoção da democratização do património, tanto na diversidade cultural, como no acesso livre entre as comunidades e o património.
La Convention du Patrimoine Mondial (1972) est considérée comme l’un des plus performants instruments politiques des histoires, et certains textes suggèrent que le Patrimoine Mondial, en lui-même, a la capacité d’être un modèle de démocratisation du patrimoine. L’objectif de cet article est de vérifier cette prétention, à travers son discours officiel. Pour ce faire, on a recours à ce qui est établi dans ses textes, qui accompagnent et établissent le caractère évolutif du discours, par les dynamiques générées par les résultats de la Liste du Patrimoine Mondial. Ainsi, on trace le profil évolutif de sa philosophie conceptuelle et politique, présente dans les Operational Guidelines. Outre la construction de son propre discours, qui reflète les évaluations sur les résultats de la Liste, il est aussi possible de vérifier les influences des débats et des pratiques qui ont été réalisés sur ce thème. On vérifie que, par son évolution, le discours tend à être plus ouvert, inclusif et déterminé à promouvoir la crédibilité et l’équilibre de la Liste, par la représentation aussi bien des régions mondiales que de la diversité des patrimoines. Ainsi, il est possible de comprendre le Patrimoine Mondial comme un modèle de démocratie patrimoniale, à l’échelle globale, par la capacité de promotion de la démocratisation du patrimoine, aussi bien dans la diversité culturelle, que dans l’accès libre entre les communautés et le patrimoine.
The World Heritage Convention (1972) is deemed one of the most successful political tools in history, and some writings suggest that the World Heritage itself can serve as a model of the democratisation of heritage. The purpose of this paper is to verify such intent, through its official discourse. Consequently, we base the study on the content of its writings, which accompany and set the evolutional nature of the discourse, through the dynamics produced by the outcomes of the World Heritage List. The evolutional profile of its conceptual and political philosophy in the Operational Guidelines is thus outlined. In addition to the construction of the discourse itself, reflecting the assessments of the List’s outcomes, it is also possible to note the impacts of the discussions and practices conducted on the subject. It can be noted that, as a result of its development, the discourse tends to be more open, inclusive and determined to promote the credibility and balance of the List, in terms of its representation of the World’s regions and of the diversity of the heritage. Consequently, one may regard World Heritage as a model of heritage democracy at the global scale, due to the capacity to promote the democratisation of heritage, both in terms of cultural diversity and free access to the heritage by the communities.
URI: https://hdl.handle.net/10316.2/43094
ISSN: 1647-8622 (digital)
1645-3530
DOI: 10.14195/1647-8622_17_8
Rights: open access
Appears in Collections:Revista Estudos do Século XX

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