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https://hdl.handle.net/10316.2/89537
Title: | Non multa sed multum: Fichte e a fundação da Universidade de Berlim | Other Titles: | Non multa sed multum: Fichte and the foundation of the Berlin's University | Authors: | Ferraguto, Federico | Keywords: | Fichte, J.G.;University;;Education;;Schleiermacher, F.;Fichte, J.G.;Universidade;Educação;Schleiermacher, F. | Issue Date: | 2019 | Publisher: | Imprensa da Universidade de Coimbra | Abstract: | The paper aims at discussing Fichte´s reflection on the role of University
and Education from the point of view of the fundamental
concepts that characterize the Wissenschaftslehre in its late phase (1810-
1814) and in relation to the conceptions presented by W. von Humboldt
in the text Über die innere und äussere Organization der höheren
wissenschaftlichen Anstalten in Berlin, and by F. Schleiermacher in the
Gelegentliche Gedanken on University. After a general presentation of
the relationship between Lehren and Lernen of Philosophy in the early
Fichte and in the context of the activities of Philosophisches Journal (§1)
the paper analyzes the concept of capacity (Fertigkeit, § 2) and communicability
of philosophy (§ 3) starting from the indications given
in the Deducierter Plan for the future University of Berlin outlined by
Fichte in 1807. The educational model proposed by Schleiermacher is based on a conception that leaves more space to the concrete forces
given in the human spirit, that the formative objectives of the University
could be reached almost automatically and immediately. On the
other hand, the idea that motivates both the conceptions of Humboldt
and Schleiermacher involves a dissolution of the ‘vertical’ relation
between teacher and student in function of a conception of education
based on cooperation and reciprocity focused on the confrontation of
hypotheses to develop a common, and infinite, search for truth. The
model that emerges from the Fichtean plan of 1807 is based on a certain
unavoidable constriction involved in the definition of the educational
process and implies the denial of any possibility of a consensual
agreement on the results of scientific research. The education has to
represent an instrument for the student to reach the universal rules for
a scientific vision of the real, as well as the competences to make them
useful in the concrete life. In fact, the end of the university formation
is not realized for Fichte in the improvement of the knowledge of who
has to be formed, but in a work that makes the Lehrling able to form
a vision that has universal validity and is structurally linked with an
effectuation in life. O artigo visa discutir a concepção fichteana da Universidade e do ensino universitário a partir dos conceitos fundamentais que caracterizam a Doutrina da Ciência na sua fase tardia (1810-1814) e em relação às concepções apresentadas por W. von Humboldt, no escrito Über die innere und äussere Organisation der höheren wissenschaftlichen Anstalten in Berlim, e por F. Schleiermacher nos Gelegentliche Gedanken sobre a Universidade. Depois de uma apresentação geral da relação entre Lehren e Lernen da Filosofia na fase jenense da Doutrina da Ciência e no contexto das atividade do Philosophisches Journal (§1) o artigo analisa o conceito de capacidade (Fertigkeit, § 2) e de comunicabilidade da filosofia (§ 3) a partir das indicações dadas no Deducierter Plan para a futura Universidade de Berlim esboçado por Fichte já em 1807. O modelo educativo proposto por Schleiermacher baseia-se em uma concepção que deixa mais espaço às forças concretas dadas no espírito humano, pressupondo que os objetivos formativos das Universidades podiam ser alcançados de maneira quase automática e imediata. Por outro lado, a ideia que motiva tanto as concepções de Humboldt e de Schleiermacher tem a ver com uma dissolução da relação ‘vertical’ entre docente e discente em função de uma concepção do ensino baseada sobre uma cooperação e uma reciprocidade centradas sobre a confrontação de hipóteses para desenvolver uma busca comum, e infinita, da verdade. O modelo que emerge do plano fichteano de 1807 baseia-se sobre uma certa inevitável constrição envolvida na definição do processo educativo e implica a negação de toda possibilidade de um acordo consensual sobre os resultados da pesquisa científica. A educação universitária tem que representar um instrumento para o estudante alcançar as regras universais para atuar uma visão científica do real, assim como as competências para torná-las úteis na vida concreta. De fato, o fim da formação universitária não se realiza, para Fichte, no aperfeiçoamento do conhecimento de quem tem que ser formado, mas em um trabalho que torna o Lehrling hábil para formar uma visão que tenha validade universal e seja ligada estruturalmente com uma efetuação na vida. |
URI: | https://hdl.handle.net/10316.2/89537 | ISBN: | 978-989-26-1754-1 (PDF) 978-989-26-1753-4 |
DOI: | 10.14195/978-989-26-1754-1_7 | Rights: | open access |
Appears in Collections: | A filosofia da história e da cultura em Fichte |
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