Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/47662
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dc.contributor.authorFialho, Maria do Céu
dc.date.accessioned2019-11-27T14:55:22Z
dc.date.accessioned2019-12-18T17:56:02Z-
dc.date.available2019-11-27T14:55:22Z
dc.date.available2019-12-18T17:56:02Z-
dc.date.issued2019
dc.identifier.isbn978‑989‑26‑1839‑5 (PDF)
dc.identifier.isbn978‑989‑26‑1838‑8
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316.2/47662
dc.description.abstractNestas duas peças emblemáticas é a mulher, Maria do Mar, em A Promessa, quem provoca e convoca a força erótica, que é força de vida, força da Natureza, que nada deve tentar sufocar. A mulher incarna-a e, por isso, é insensível a convenções e destrói barreiras impostas por crenças e superstições populares, como a promessa de castidade de seu marido José. Em António Marinheiro, a trágica atracção edipiana entre António e Amália conduz, como no mito grego, ao reconhecimento da identidade dos dois amantes. António recua e afunda-se num mistério de noite marítima e de ambiguidade sexual, afastando os laços carnais proibidos, como quem se retira correndo para os bastidores da acção. É Amália, a mulher acusada de um pecado que lhe caiu em cima, devassada na sua casa humilde, quem se levanta e permanece de pé, visível para todos, numa afirmação de vida, por sobre todos os dedos que a acusam, todas as vozes do bairro que dela hão-de falar.por
dc.description.abstractIn these two emblematic pieces it is the woman, Maria do Mar, in A Promessa, who provokes and summons the erotic force, which is life force, force of Nature, that nothing should try to suffocate. The woman incarnates it and is therefore insensitive to conventions, such as the chastity promise of her husband José. Her behaviour destroys barriers imposed by popular beliefs and superstitions, until converting José’s desire into violence. In António Marinheiro, the tragic Oedipian attraction between António and Amália leads, as in the Greek myth, to the recognition of the identity of the two lovers. António recoils and sinks into a mystery of maritime night and sexual ambiguity, moving away from the forbidden carnal ties, as one retreats behind the scenes of the action. It is Amália, the woman accused of a sin that fell upon her, devastated in her humble home, who rises and stands, visible to all, in a statement of life, above all the fingers that accuse her, all voices of the neighborhood that will speak of her.eng
dc.language.isoporpor
dc.publisherImprensa da Universidade de Coimbrapor
dc.relation.ispartofhttp://hdl.handle.net/10316.2/47642por
dc.rightsopen accesspor
dc.titleA mulher como vitória da natureza em Bernardo Santareno A Promessa e António Marinheiropor
dc.title.alternativeWoman as a victory of nature in Bernardo Santareno A Promessa and António Marinheiropor
dc.typebookPartpor
uc.publication.locationCoimbrapor
uc.publication.pages315-329por
dc.identifier.doihttps://doi.org/10.14195/978‑989‑26‑1839‑5_19
uc.publication.sectionNómos e phýsis e sua tradiçãopor
uc.publication.areaArtes e Humanidadespor
dc.subject.porSantarenopor
dc.subject.pormulherpor
dc.subject.pornaturezapor
dc.subject.porconvençãopor
dc.subject.porerospor
dc.subject.porviolênciapor
dc.subject.porÉdipopor
dc.subject.engSantarenopor
dc.subject.engwomanpor
dc.subject.engnaturepor
dc.subject.engconventionpor
dc.subject.engerospor
dc.subject.engviolencepor
dc.subject.engOedipuspor
uc.publication.bookTitleCasas, património, civilização: nomos versus physis no pensamento gregopor
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