Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/47648
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dc.contributor.authorSantos, Fernando Brandão dos
dc.date.accessioned2019-11-27T14:10:50Z
dc.date.accessioned2019-12-18T17:56:07Z-
dc.date.available2019-11-27T14:10:50Z
dc.date.available2019-12-18T17:56:07Z-
dc.date.issued2019
dc.identifier.isbn978‑989‑26‑1839‑5 (PDF)
dc.identifier.isbn978‑989‑26‑1838‑8
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316.2/47648
dc.description.abstractO presente estudo sobre o Filoctetes, composto por Sófocles, e encenado em Atenas em 409 a. C., aponta um debate, ainda aberto nas sociedades modernas, sobre como a “natureza” intrínseca (phýsis) de Neoptólemo poderia ser moldada ao “saber” (sophía) veiculado pelo astuto Odisseu. A aparente contradição entre phýsis e sophía toma proporções maiores neste texto revelando mais que a noção de uma natureza herdada, transmitida pelo sangue de pai para filho, para dar lugar a uma tomada de consciência de ordem psicológica e ao mesmo tempo política sobre as decisões a serem tomadas em função de um objetivo coletivo e/ou individual. No Filoctetes, parece-nos, Sófocles encena com muita eficácia as consequências daquilo que hoje chamamos “civilização”, palavra inexistente ainda na língua grega do século V a. C., e demonstra como o conforto de um modo de vida em comunidade na pólis pode ter em seu bojo a possibilidade da corrupção do caráter daquele que abandona sua natureza (phýsis) resultando na aporía trágica experimentada por Neoptólemo.por
dc.description.abstractThe present study on the Philoctetes, composed by Sophocles, and staged in Athens in 409 a. C., points to a debate still open in modern societies, about how the intrinsic nature (phýsis) of Neoptolemus could be shaped to the sophía conveyed by the cunning Odysseus. The apparent contradiction between phýsis and sophía takes on greater proportions in this text and reveals more than the notion of an inherited nature, transmitted by blood from father to son, to give rise to an awareness of psychological and at the same time political issues about the decisions to be made according to a collective and/or an individual objective. In Philoctetes, it seems, Sophocles very effectively stages the consequences of what we now call “civilization”, a non-existent word in the Greek language of the fifth century BC, and demonstrates how the comfort of the way of life in community at the polis may have in its bosom the possibility of corruption of the character of the one who abandons his nature (phýsis) resulting in the tragic aporía experienced by Neoptolemus.eng
dc.language.isoporpor
dc.publisherImprensa da Universidade de Coimbrapor
dc.relation.ispartofhttp://hdl.handle.net/10316.2/47642por
dc.rightsopen accesspor
dc.titlePhýsis e civilização em cena: Filoctetes de Sófoclespor
dc.title.alternativePhýsis and civilization on the stage: Sophocles’ Philoctetespor
dc.typebookPartpor
uc.publication.locationCoimbrapor
uc.publication.pages85-97por
dc.identifier.doihttps://doi.org/10.14195/978‑989‑26‑1839‑5_5
uc.publication.sectionNómos e phýsis na Antiguidadepor
uc.publication.areaArtes e Humanidadespor
dc.subject.porFiloctetespor
dc.subject.porSófoclespor
dc.subject.porphýsispor
dc.subject.porsophíapor
dc.subject.pornaturezapor
dc.subject.porcivilizaçãopor
dc.subject.engPhiloctetespor
dc.subject.engSophoclespor
dc.subject.engphýsispor
dc.subject.engsophíapor
dc.subject.engnaturepor
dc.subject.engcivilizationpor
uc.publication.bookTitleCasas, património, civilização: nomos versus physis no pensamento gregopor
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item.grantfulltextopen-
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