Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/47546
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dc.contributor.authorPereira, Hugo Silveira-
dc.date.accessioned2019-11-06T16:07:35Z
dc.date.accessioned2020-10-06T01:52:18Z-
dc.date.available2019-11-06T16:07:35Z
dc.date.available2020-10-06T01:52:18Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.issn0870-4147-
dc.identifier.issn2183-3796 (digital)-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316.2/47546-
dc.description.abstractNa historiografia ferroviária nacional, a década de 1890 praticamente não é analisada criticamente, por se ter tratado de um período de forte retração no setor, que contrastou com os pesados investimentos feitos nos decénios anteriores, especialmente o de 1880. Neste artigo, proponho uma análise global desta época, abrangendo tanto o setor ferroviário da metrópole como o das colónias, uma vez que a situação de um não pode ser totalmente compreendida sem se conhecer a situação do outro. Realço a oposição entre a manutenção da crença no technological fix, característica da Regeneração e da classe engenheira nacional coeva, e um pessimismo tecnológico advindo das desilusões com os resultados do investimento ferroviário e com as companhias privadas estrangeiras que o agenciaram, e que atingiram o seu auge com o ultimato de 1890 e com a bancarrota parcial de 1892. Recorrendo aos debates mantidos no parlamento, a relatórios de engenheiros coevos e à literatura existente, explicito como, no final do período em estudo, a fé na tecnologia prevaleceu e conseguiu suplantar um grave momento de crise.por
dc.description.abstractIn the Portuguese railway historiography, the 1890s practically are not analysed critically, as a decade of retraction in the sector, which contrasted with the large investments made in the previous years, especially during the 1880s. In this paper, I propose a global analysis of that period, encompassing both the mainland and the overseas railway sector, as one cannot be fully understood without the other. I highlight the opposition between the faith in the technological fix, typical of the Regeneração and of the Portuguese engineers of the time, and a technological pessimism accrued from the feeling of disappointment with the results of the investment in railways and with the private companies that managed it that reached its peak with the British Ultimatum of 1890 and the partial default of 1892. I will read on parliamentary debates, technical reports and the existing state of the art to explain how, by the end of the 19th century, the faith in technology prevailed and managed to overcome a moment of severe crisis.eng
dc.language.isopor-
dc.publisherImprensa da Universidade de Coimbra-
dc.rightsopen access-
dc.subjectcrisiseng
dc.subjecttechnological fixeng
dc.subjecttechnological optimismeng
dc.subjectcrisepor
dc.subjecttechnological fixpor
dc.subjectotimismo tecnológicopor
dc.titleCaminhos de ferro portugueses na década de 1890: entre crença no progresso e pessimismo tecnológicopor
dc.title.alternativePortugueses railways in the 1890s: between a faith in progress and a technological pessimismpor
dc.typearticle-
uc.publication.collectionRevista Portuguesa de História nº 50-
uc.publication.firstPage107-
uc.publication.issue50-
uc.publication.lastPage127-
uc.publication.locationCoimbra-
uc.publication.journalTitleRevista Portuguesa de História-
dc.identifier.doi10.14195/0870-4147_50_5-
uc.publication.sectionDossier temático - Revolução liberal em contexto: do Antigo Regime à Regeneração-
uc.publication.orderno7-
uc.publication.areaArtes e Humanidades-
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uc.publication.thumbnailhttps://dl.uc.pt/retrieve/12296092-
item.grantfulltextopen-
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