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https://hdl.handle.net/10316.2/46802
Title: | Guiledje no horizonte político e militar de Amílcar Cabral: «Guerra de fronteira» ou uma projetada «Ofensiva Final» | Other Titles: | Guiledje on the political and military horizon of Amílcar Cabral: «Frontier War» or a projected «Final Offensive» | Authors: | Sousa, Julião Soares | Keywords: | Guiledje;Amílcar Cabral;Colonial War/Liberation Struggle;Guiledje;Amílcar Cabral;Guerra Colonial/ Luta de Libertação | Issue Date: | 2019 | Publisher: | Imprensa da Universidade de Coimbra | Journal: | http://hdl.handle.net/10316.2/46793 | Abstract: | In this article we will try to demonstrate that the
capture of the Guiledje barracks, which took place on May 23,
1973, under the so‑called
«Operation Amílcar Cabral», in honor
of the PAIGC leader who had been murdered, was an old Amílcar
Cabral project that goes back to the beginnings of the
national liberation struggle. We intend to show that this project
was framed ab initio (at least on the PAIGC side), in the so‑called
«border war», whose strategic objective was to forge a
useful corridor in terms of operational and logistical maneuver.
However, the advance of the war in Guinea and the political
and diplomatic campaign that sought to gain international legal
personality for Guinea added a new factor ‑
the symbolic ‑
to
an eventual takeover of Guiledje. Hence the fact that it was
elected by the PAIGC leader, in the final months of 1972, as
the primary military objective for a sort of «Final Offensive»
that should anticipate the projected proclamation of the State
of Guinea, initially scheduled for mid‑December
of that year
or at the latest in the early days of 1973. Neste nosso artigo tentaremos demonstrar que a tomada do aquartelamento de Guiledje, ocorrido a 23 de maio de 1973, no âmbito da denominada «Operação Amílcar Cabral», em homenagem ao líder do PAIGC entretanto assassinado, era um projeto antigo de Amílcar Cabral, que remonta aos primórdios da luta de libertação nacional. Outrossim, que tal projeto esteve enquadrado, ab initio (pelo menos do lado do PAIGC), na chamada «guerra de fronteira», cujo objetivo estratégico era forjar um corredor útil em termos de manobra operacional e logística. Contudo, o avanço da guerra na Guiné e a campanha política e diplomática que visava a obtenção de personalidade jurídica internacional para a Guiné veio adicionar um novo fator – o simbólico – a uma eventual tomada de Guiledje. Daí o facto de ter sido eleito pelo líder do PAIGC, nos derradeiros meses de 1972, como objetivo militar primordial e para palco de uma espécie de «Ofensiva Final» que deveria antecipar a projetada proclamação do Estado da Guiné, inicialmente agendada para meados de dezembro desse mesmo ano ou o mais tardar nos primórdios de 1973. |
URI: | https://hdl.handle.net/10316.2/46802 | ISBN: | 978-989-26-1632-2 (PDF) 978-989-26-1631-5 |
DOI: | 10.14195/978-989-26-1632-2_8 | Rights: | open access |
Appears in Collections: | A Guerra e as Guerras Coloniais na África subsaariana |
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