Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/45658
Title: La mosaïque d'Océan découverte à Faro: (Algarve)
Authors: Lancha, J.
Issue Date: 1985
Publisher: Imprensa da Universidade de Coimbra
Abstract: O mosaico descoberto em 1976, consolidado por Adília Alarcão e Carlos Beloto, actualmcnte exposto no Museu de Faro, só fora objecto de uma pequena nota de apresentação. A Autora estuda agora, em pormenor, este pavimento cuja importância arqueológica é excepcional, uma vez que constitui o primeiro testemunho real do urbanismo de Ossónoba. A decoração vegetal e a iconografia dos Ventos e do rosto do Oceano são comparados com outros exemplos da Península Ibérica e do mundo romano; a Autora aponta, nomeadamente, a possibilidade de a origem africana do tipo de máscara do Oceano ser um índice de que o mosaico foi executado em Faro por urna oficina africana ou inspirada em modelos africanos. A Autora propõe uma nova reconstituição para a lacuna da linha 3 da inscrição e mostra que o mosaico pertencia a um edificio público, cujos evergetas— quattuor-viri do municipio ou membros de um colégio religioso ou profissional — quiseram imortalizar, assim, o seu gesto cívico: circunstância não muito frequente na época a que o mosaico se reporta, ou seja, os finais do séc. n ou princípios do m.
La mosaïque découverte en 1976, déposée par Madame A. Alarcâo et M. C. Beloto, et actuellement au Musée de Faro, n’avait fait l’objet jusqu’ici que d’une brève présentation. L’A. consacre une étude détaillée à ce pavement, d’une importance archéologique exceptionnelle puisqu’il constitue le premier véritable témoin de l’urbanisme d'Ossonoba. Le décor végétal du tapis, et l’iconographie des Vents et du masque d’Océan du tableau central font l’objet de comparaisons avec des exemples de la Péninsule Ibérique et de l’ensemble du monde romain. L’A. établit une relation entre l’origine africaine du type du masque d’Océan et son exécution à Faro par un atelier africain ou inspiré des modèles de ces ateliers. L’inscription qui accompagne le pavement donne les noms des quatre commanditaires du pavement; l’A. propose une nouvelle restitution de la lacune à la 3. ème ligne et montre que cette mosaïque ornait un édifice public dent les évergètes — quattuor-viri du municipe ou membres d’un collège religieux ou professionnel — ont utilisé la mosaïque comme support pour immortaliser leur geste civique: phénomène assez peu courant à l’époque de la mosaïque, c.à.d. la fin du II ème ou le début du III ème siècle.
URI: https://hdl.handle.net/10316.2/45658
ISSN: 0084-9189
1647-8657 (PDF)
DOI: 10.14195/1647-8657_24_7
Rights: open access
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