Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/45164
Title: Algum lugar, de Paloma Vidal: deslocamento, estranhamento e melancolia
Other Titles: Someplace (Algum lugar) by Paloma Vidal: displacement, strangeness and melancholy
Authors: Mello, Ana Maria Lisboa de
Keywords: contemporary cities;displacement;strangeness;disagreements;existential crisis;melancholy;cidades contemporâneas;deslocamento;estranhamento;desencontros;crises existenciais;melancolia
Issue Date: 2018
Publisher: Imprensa da Universidade de Coimbra
Abstract: In the Brazilian contemporary novel, especially since the 1990s, movements and spatial changes of characters who, temporarily in other countries and cultures, face loneliness, estrangement and the search for themselves, are recurring. Taking this into account, the novel Someplace (Algum Lugar) by Paloma Vidal has been analyzed. The protagonist and her companion move from Rio de Janeiro to fulfi l a research internship in Los Angeles. The American city, symbolized by large avenues, the lack people, and the supremacy of the automobile, portrays a hostile image, similar to the “nonplace”, characterized by Marc Augé. The city is the portrait of a world that has become hostile to human conviviality; the configuration of the city suppresses the possibility of any encounter, a fact that tears the individual apart. Increasingly alone, exiled from herself, the protagonist is divided between the dream and the devouring reality and inhabited by an indefinite absence, an existential void.
São recorrentes, no romance brasileiro contemporâneo, sobretudo a partir da década de 1990, deslocamentos e mudanças espaciais de personagens que, situados temporariamente em outros países e culturas, enfrentam a solidão, o estranhamento e empreendem a busca de si mesmos. Nessa perspectiva, analisamos o romance Algum lugar (2009), de Paloma Vidal. A protagonista e seu companheiro deslocam-se do Rio de Janeiro para cumprir estágio de pesquisa em Los Angeles. A cidade norte-americana, com grandes avenidas, vazias de pessoas, e supremacia do automóvel, mostra-se hostil, semelhante ao “não-lugar”, caracterizado por Marc Augé. A cidade é o retrato de um mundo que se tornou hostil ao convívio humano; a configuração da cidade suprime a possibilidade do encontro, fato que dilacera o indivíduo, cada vez mais só, exilado de si mesmo, dividido entre o sonho e a realidade devoradora e habitado por uma falta indefinida, um vazio existencial.
URI: https://hdl.handle.net/10316.2/45164
ISSN: 2182-1526
2183-847X (PDF)
DOI: 10.14195/2183-847X_8_13
Rights: open access
Appears in Collections:Revista de Estudos Literários

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
algum_lugar__de_paloma_vidal.pdf154.87 kBAdobe PDFThumbnail
  
See online
Show full item record

Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.