Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/44855
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dc.contributor.authorTorres, Jorge Mano-
dc.date.accessioned2018-12-21T13:17:33Z
dc.date.accessioned2020-09-24T07:52:35Z-
dc.date.available2018-12-21T13:17:33Z
dc.date.available2020-09-24T07:52:35Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.issn1645‑3530-
dc.identifier.issn1647-8622 (PDF)-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316.2/44855-
dc.description.abstractOs grémios, organismos corporativos patronais, surgiram enquadrados no corporativismo e na sua organização, instituído pelo Estado Novo, como uma resposta política e económico- -social a uma situação de crise e com perigos à espreita (crise de 1929 e II Guerra Mundial), numa economia com vulnerabilidades estruturais. O regime instaurado defendia uma lógica de organização económica e social, privilegiando o interesse geral, através de uma harmonia entre os vários intervenientes do mercado, que o próprio Estado controlava. É neste contexto político-ideológico que surgem as corporações e os grémios, que iriam controlar as decisões económicas nacionais, constituindo os grémios (a par dos sindicatos nacionais, casas do povo e casas dos pescadores) a base da organização corporativa, tendo como principais funções a representação profissional e a defesa de categoria económica. Os grémios do comércio de Braga e Guimarães foram oficialmente instituídos em Junho e Abril de 1940, respetivamente, resultando da transformação das anteriores associações comerciais, que estavam ameaçadas de dissolução caso optassem por não aderir à política corporativa instaurada pelo Estado Novo, vindo a desaparecer após a Revolução de 25 de Abril de 1974, e do consequente desmantelamento da estrutura corporativa. Com recurso aos arquivos de ambos os organismos, na posse das associações comerciais de Braga e Guimarães, tem-se como objectivo analisar o tecido comercial criado pelos organismos bracarense e vimaranense, nas suas dimensões, diversidade e peso económico.por
dc.description.abstractLes cercles, organismes corporatifs patronaux, sont nés encadrés dans le corporatisme et son organisation, institué par l’État Nouveau, en tant que réponse politique et économico-sociale à une situation de crise et avec des dangers qui guettent (crise de 1929 et Deuxième Guerre Mondiale), dans une économie ayant des vulnérabilités structurelles. Le régime instauré défendait une logique d’organisation économique et sociale, privilégiant l’intérêt général, grâce à une harmonie entre les différents intervenants du marché que l’État lui-même contrôlait. C’est dans ce contexte politico-idéologique que sont nés les corporations et les cercles qui allaient contrôler les décisions économiques nationales, les cercles (avec les syndicats nationaux, les maisons du peuple et les maisons des pêcheurs) constituant la base de l’organisation corporative, leurs principales fonctions étant la représentation professionnelle et la défense d’une catégorie économique. Les cercles du commerce de Braga et de Guimarães ont officiellement été institués en juin et avril 1940, respectivement, et étaient le résultat de la transformation des associations commerciales précédentes qui étaient menacées de dissolution si elles ne choisissaient pas d’adhérer à la politique corporative instaurée par l’État Nouveau. Ils ont disparu après la Révolution du 25 avril 1974 et le démantèlement conséquent de la structure corporative. À l’aide des archives des deux organismes, détenues par les associations commerciales de Braga et de Guimarães, l’objectif est d’analyser le tissu commercial créé par les organismes de Braga et de Guimarães, dans ses dimensions, diversité et poids économique.fra
dc.description.abstractThe guilds, corporative employers' organizations, emerged within the framework of corporatism and its organization, instituted by the Estado Novo, as a political and economic-social response to a crisis situation and with dangers lurking (crisis of 1929 and World War II), in an economy with structural vulnerabilities. The regime established was based on a logic of economic and social organization, giving priority to the general interest, through a harmony between the various market players, which the State itself controlled. It is in this political-ideological context that the corporations and the federations, that would control the national economic decisions, emerge, constituting the guilds (along with the national trade unions, houses of the people and houses of fishermen) the basis of the corporate organization, having as main functions the professional representation and the defence of economic category. Braga and Guimarães commercial guilds were officially established in June and April 1940, respectively, resulting from the transformation of previous trade associations, which were threatened with dissolution if they chose not to adhere to the corporate policy established by Estado Novo, coming to disappear after the Revolution of April 25, 1974, and the consequent dismantling of the corporate structure. With the use of the archives of both organizations, in possession of the trade associations of Braga and Guimarães, respectively, the objective is to analyse the commercial fabric created by both organisms, in their dimensions, diversity and economic weight.eng
dc.language.isopor-
dc.publisherImprensa da Universidade de Coimbra-
dc.rightsopen access-
dc.subjectEstado Novoeng
dc.subjectCorporatismeng
dc.subjectCorporate Organismseng
dc.subjectAuthoritarianismeng
dc.subjectCommercial Guildseng
dc.subjectÉtat Nouveaufra
dc.subjectCorporatismefra
dc.subjectOrganismes corporatifsfra
dc.subjectAutoritarismefra
dc.subjectCercles du commercefra
dc.subjectEstado Novopor
dc.subjectCorporativismopor
dc.subjectOrganismos Corporativospor
dc.subjectAutoritarismopor
dc.subjectGrémios do Comércio.por
dc.titleOs agremiados, os contribuintes e o tecido comercial: os Grémios do Comércio de Braga e Guimarães: 1944-1955por
dc.title.alternativeGuild members, taxpayers and the business fabric: trade Guilds in Braga and Guimarães: 1944-1955por
dc.typearticle-
uc.publication.collectionRevista Estudos do Século XX nº 18-
uc.publication.firstPage75-
uc.publication.issue18-
uc.publication.lastPage95-
uc.publication.locationCoimbra-
uc.publication.journalTitleRevista Estudos do Século XX-
dc.identifier.doi10.14195/1647-8622_18_4-
uc.publication.sectionArtigos-
uc.publication.orderno5-
uc.publication.areaCiências Sociais-
uc.publication.manifesthttps://dl.uc.pt/json/iiif/10316.2/44855/239894/manifest?manifest=/json/iiif/10316.2/44855/239894/manifest-
uc.publication.thumbnailhttps://dl.uc.pt/retrieve/11616599-
item.fulltextWith Fulltext-
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