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https://hdl.handle.net/10316.2/44268
Title: | Mapas, storytelling e narrativas geográficas: a cartografia como instrumento de poder e condicionamento das perceções do espaço | Other Titles: | Maps, storytelling and geographical narratives: cartography as an instrument of power and conditioning of the perceptions of space | Authors: | Fernandes, João Luís J. | Keywords: | Territorial manifestation;;maps;narrative;memory;geographies;storytelling;Expressão territorial;;mapas;narrativa;memória;geografias;storytelling | Issue Date: | 2018 | Publisher: | Imprensa da Universidade de Coimbra | Journal: | http://hdl.handle.net/10316.2/44265 | Abstract: | Spatial units as diverse as towns, cities, municipalities, regions and countries, or more specific and restricted geographic entities such as tourist resorts, theme parks, shopping centres, gated communities and airports, have all the characteristics of organizations with a territorial manifestation. These also promote narratives of memory and, above all, of projection into the future. These act on the perceptions of multiple actors, seeking to influence their behaviours and their spatial options (for example, where to live, where to study, where to spend holidays, where to invest). Part of these narratives of identity is based on the use of visual language, codes and symbols that represent these geographies, almost always responding to the goals of whoever is in power, and it therefore has a greater capacity to seduce and manipulate. It is in this perspective that mapping is introduced as a communication strategy and territorial marketing and the maps as a means of storytelling. This use, so often ideological, of cartographic representations with different geographical scales, is nothing new. However, in times of hyper-visualization, conquest of markets and a world that is showing clear signs of fragmentation, the map is now an instrument of pop culture and a strategy for influencing consumers of all kinds who it is hoped to attract, including tourists, travellers, potential new residents and shoppers. Unidades espaciais tão diversificadas como vilas, cidades, municípios, regiões e Estados nacionais, ou entidades geográficas mais específicas e restritas como resorts turísticos, parques temáticos, centros comerciais, condomínios fechados e aeroportos, apresentam todas as caraterísticas de organizações com expressão territorial. Também aqui se promovem narrativas de memória e, sobretudo, de projeção para o futuro. Estas atuam sobre as perceções de múltiplos atores, procurando condicionar os comportamentos e opções espaciais (por exemplo, onde fixar residência, onde estudar, onde passar férias, onde investir). Uma parte dessas narrativas de identidade assenta na utilização da linguagem visual, de códigos e símbolos que representem essas geografias, respondendo quase sempre aos objetivos de quem detém o poder e, por isso, apresenta maior capacidade de sedução e manipulação. É nesta perspetiva que se introduz a cartografia como uma estratégia de comunicação e marketing territorial e os mapas como um meio de storytelling. Esta utilização, quantas vezes ideológica, de representações cartográficas através de diferentes escalas geográficas, não é uma novidade. Contudo, em tempos de hipervisualização, de conquista agressiva de mercados e de um mundo com sintomas de fragmentação, o mapa é agora um instrumento da pop culture e uma estratégia de influência de consumidores tão variados como os turistas, os viajantes, os potenciais novos residentes ou os compradores que se desejam atrair. |
URI: | https://hdl.handle.net/10316.2/44268 | ISBN: | 978-989-26-1557-8 978-989-26-1558-5 (PDF) |
DOI: | 10.14195/978-989-26-1558-5_3 | Rights: | open access |
Appears in Collections: | Narrativas mediáticas e comunicação: construção da memória como processo de identidade organizacional |
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