Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/42340
Title: Há um tempo para os versos: José Cutileiro poeta
Authors: Martinho, Fernando J. B.
Keywords: Portuguese literary‑milieu;Almanaque;poetry;modernism;Brazilian modernismo;parochialism;fear;left‑wing generation;meio‑literário português;Almanaque;poesia;modernismo;modernismo brasileiro;provincianismo;medo;geração de esquerda
Issue Date: 2017
Publisher: Imprensa da Universidade de Coimbra
Journal: http://hdl.handle.net/10316.2/42307
Abstract: José Cutileiro (b. 1934) published two books of poetry between 1959 and 1961, respectively O Amor Burguês and Versos da Mão Esquerda. But poetry would prove to be a youthful pursuit for the author, whose intellectual life then followed completely different paths. This explains why his name is absent from literary or critical works, dictionaries and anthologies. In the 1970s, he wrote Ricos e Pobres no Alentejo, an important work in the field of social anthropology. After the Revolution in 1974, he took up the brilliant diplomatic career with which his name is still associated. In the early 1980s, he became known as a newspaper columnist, and more recently he has been dividing his journalism between the obituaries in the Expresso and commentaries on international politics in Antena 1. I propose to go back to his early poetry, given its intrinsic value and relevance for the cultural context in which it appeared, and I will try to suggest several possible readings and connections with some A.B. Kotter chronicles.
José Cutileiro (n. 1934) publicou dois livros de poemas, em 1959 e 1961, O Amor Burguês e Versos da Mão Esquerda, respetivamente. A poesia acabou, no entanto, por ser uma prática de juventude para o autor, que deu depois um rumo completamente diferente à sua vida intelectual. Daí que não se encontrem praticamente referências ao seu nome em obras de história e crítica literárias, ou em dicionários literários, e que seja quase nula a sua presença em antologias poéticas. Nos anos 70, publicou um importante trabalho no campo da antropologia social, Ricos e Pobres no Alentejo. Depois de Abril de 1974, deu início a uma brilhante carreira diplomática, sendo essa a imagem que atualmente o identifica junto da opinião pública. Nos começos dos anos 80, iniciou a publicação de textos cronísticos e, mais recentemente, tem repartido a sua intervenção na cena portuguesa pelos obituários que publica no semanário Expresso e os comentários sobre política internacional na Antena 1 da RDRDP. Voltando aos livros de poemas dados à estampa em 1959 e 1961, dada a relevância que lhes atribuo em termos intrínsecos e sob o ponto de vista de contexto cultural, proponho‑me estudá‑los, tendo em atenção as leituras que deixam perceber, bem como os nexos que é possível estabelecer com algumas das crónicas de A.B. Kotter.
URI: https://hdl.handle.net/10316.2/42340
ISBN: 978-989-26-1308-6 (PDF)
978-989-26-1307-9
DOI: 10.14195/978-989-26-1308-6_29
Rights: open access
Appears in Collections:The Edge of one of many circles: homenagem a Irene Ramalho Santos

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