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https://hdl.handle.net/10316.2/40911
Title: | Vale a pena trazer Alceste de volta à vida?: Eurípides e Gonçalo M. Tavares | Other Titles: | Is it worth to bring Alcestis back to life?: Euripides and Gonçalo M. Tavares | Authors: | Deserto, Jorge | Keywords: | Alcestis;Euripides;Gonçalo M. Tavares;reception;Greek theatre;Alceste;Eurípides;Gonçalo M. Tavares;recepção;teatro grego | Issue Date: | 2016 | Publisher: | Imprensa da Universidade de Coimbra Annablume |
Journal: | http://hdl.handle.net/10316.2/40906 | Abstract: | Alcestis, the oldest of the remaining works of Euripides and one of the less
loved, is able to raise the most diverse interpretations and to surprise by an ambiguity
that leaves the contemporary reader completely disarmed. This is also why it was
unexpected that the Portuguese writer Gonçalo M. Tavares presented, in 2014, Os velhos
também querem viver (Old people also want to live), a work that draws its inspiration
from Euripides’ Alcestis. Placing the events in the surrounded city of Sarajevo (that
means between 1992 and 1996), Tavares reproduces in full the intrigue of the Greek
text, but subjecting it to the filter of a narrator who follows the events with a detached
look, sometimes driven by mistrust, sometimes by irony - and this mechanism of (re)
reading the words of the Greek play is able to refresh the way we look to the original
text of Euripides. Alceste, a mais antiga das obras conservadas de Eurípides e uma das menos queridas, é capaz de suscitar as interpretações mais díspares e de surpreender por uma ambiguidade que deixa desarmado o leitor contemporâneo. Também por isso é inesperado que Gonçalo M. Tavares tenha publicado, em 2014, Os velhos também querem viver, uma obra criada a partir da Alceste euripidiana. Situando-a surpreendentemente numa Sarajevo cercada (ou seja, nos anos de 1992 a 1996), Tavares reproduz por inteiro a intriga do texto grego, mas sujeitando-a ao filtro de um narrador que acompanha os acontecimentos com um olhar distanciado, ora movido pela desconfiança, ora pela ironia – e este mecanismo de (re)leitura consegue refrescar o olhar que lançamos sobre o texto original de Eurípides. |
URI: | https://hdl.handle.net/10316.2/40911 | ISBN: | 978-989-26-1297-3 978-989-26-1298-0 (PDF) |
DOI: | 10.14195/978-989-26-1298-0_5 | Rights: | open access |
Appears in Collections: | O livro do tempo: escritas e reescritas: teatro greco-latino e sua recepção II |
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