Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/40813
Title: Conflitualidade religiosa em tempo de paz: religião e política na dinastia constantiniana
Other Titles: Religious conflicts in a time of peace: religion and politics in constantinian dynasty
Authors: Dias, Paula Barata
Keywords: Constantine;Christianity;Late Antiquity;Church;Edict of Milan;imperial legislation;ecumenical councils;Constantino;cristianismo;Antoguidade Tardia;Igreja;Édito de Milão;legislação imperial;concílios ecuménicos
Issue Date: 2016
Publisher: Imprensa da Universidade de Coimbra
Annablume
Journal: http://hdl.handle.net/10316.2/40203
Abstract: Between the 4th and the 5th century, Christianity evolved from a marginalized religion to a religion of dominant status, uniquely recognized as legal by the political authorities of the Roman Empire. The sympathy and complicity of Roman emperors after Constantine contributed to a progressive homogeneity and mutual identification between the Empire, as a political structure, and the post- -Constantine church, a different kind of power, both spiritual and institutional. My goal is to analyze the history of Christianity immediately after the legalization of the church, and to consider the consequences of political action by the Constantinian dynasty leading to religious uniformity and exclusivity under the Christian church. By associating their interests, the Constantinian state and church helped each other to reinforce not only unity of faith, but also centralism, authority, and political repression over religious matters as acceptable ways to avoid disintegration of the Empire.
Entre o séc. IV e V o cristianismo evoluiu de religião marginalizada a religião dominante e a única a gozar de legalidade para o império romano. A cumplicidade dos imperadores contribuiu para esta progressiva homogenia e identificação entre o império como estrutura política e um outro poder, espiritual e institucional, que foi a Igreja pós-constantiniana. É nossa intenção analisar a história do cristianismo após a sua legitimação no espaço público e observar o papel que o contexto político da dinastia constantiniana exerceu na conquista da exclusividade para uma única religião, em detrimento da diversidade religiosa do mundo antigo e da modesta importância que, até então, Roma atribuíra à unidade de profissão religiosa enquanto condicionante política. Esta comunhão uniforme de interesses entre Estado e Igreja foi reciprocamente benéfica, ao reforçar o centralismo, a autoridade e os mecanismos de repressão contra a divergência religiosa, percebido pelas autoridades como métodos legítimos para combater a desintegração do império.
URI: https://hdl.handle.net/10316.2/40813
ISBN: 978-989-26-1279-9
978-989-26-1280-5 (PDF)
DOI: 10.14195/978-989-26-1280-5_6
Rights: open access
Appears in Collections:Pólis/Cosmópolis: identidades globais & locais

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