Please use this identifier to cite or link to this item:
https://hdl.handle.net/10316.2/40812
Title: | Relações diplomáticas na construção da “Paz de Filócrates” | Other Titles: | Diplomatic relations in the “Peace of Philocrates” | Authors: | Cação, Elisabete | Keywords: | Peace of Philocrates;Athens;Philip II of Macedon;diplomacy;politics;Third Sacred War;alliance;Paz de Filócrates;Atenas;Filipe II da Macedónia;diplomacia;política;Terceira Guerra Sagrada;aliança | Issue Date: | 2016 | Publisher: | Imprensa da Universidade de Coimbra Annablume |
Journal: | http://hdl.handle.net/10316.2/40203 | Abstract: | The aim of this work is to study the diplomatic relations regarding the
creation of the Peace of Philocrates of 346, concluded between Athens and Philip
II of Macedon. This paper analyzes the military and political situation that started
the negotiations, as well as the unstable relations of the poleis during the process
of peacebuilding, namely the states involved in the Third Sacred War (Phocis,
Athens, and Sparta on the one hand; on the other hand, the Amphictyonic
League, Thebes, Thessaly, and Macedon). We also examine the political speeches
of Demosthenes and Aeschines concerning the embassies to Pella during
the negotiating process, and we conclude that the peace was fragile, doomed to
an imminent breakdown. The geopolitical strategy of Philip II of Macedon had
been devised long before, and the speeches of the ambassadors about what the
poleis should achieve in the treaty – especially Phocis – were simply pro forma.
Athenian ‘bureaucracy’ required the taking of an oath on behalf of the peace in
the Assembly. Yet before an embassy could do so on Philip’s behalf, he invaded
Phocis. Thus, with a desirable territory extending from Thrace, along Illyria,
as far as Thermopylae, and after having been named archon of Thessaly, Philip succeeded in gaining a secure position in the Amphictyonic League, one that the
Greek world recognized. Este trabalho tem por objectivo estudar as relações diplomáticas da construção da Paz de Filócrates de 346, celebrada entre Atenas e Filipe II da Macedónia. Nele, analisamos a conjuntura político-militar que propiciou as negociações; trabalhamos a relação instável das poleis durante o processo da construção da paz, nomeadamente as poleis intervenientes na Terceira Guerra Sagrada (Fócida, Atenas e Esparta por um lado, e por outro a Liga Anfictiónica, Tebas, Tessália e a Macedónia). Analisando os discursos políticos de Demóstenes e Ésquines, sobre as embaixadas que se levaram a Pela durante o processo, concluímos a falibilidade do tratado, que estava votado a um fracasso iminente. A estratégia geo-política de Filipe II da Macedónia estava delineada há muito e os discursos dos embaixadores, acerca das poleis que deveriam figurar do tratado – sobretudo a Fócida –, constituíam um simples pro forma. A ‘burocracia’ ateniense previa o juramento do Tratado em Assembleia, e mesmo antes de a embaixada o fazer jurar por Filipe, ele teria já invadido a Fócida. Com um território invejável, desde a Trácia, passando pela Ilíria, até às Termópilas, e nomeado arconte na Tessália, acabaria por ganhar uma posição confortável dentro da Liga Anfictiónica, que lhe reconhecia a helenidade. |
URI: | https://hdl.handle.net/10316.2/40812 | ISBN: | 978-989-26-1279-9 978-989-26-1280-5 (PDF) |
DOI: | 10.14195/978-989-26-1280-5_5 | Rights: | open access |
Appears in Collections: | Pólis/Cosmópolis: identidades globais & locais |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
relacoes_diplomaticas_na_construcao.pdf | 530.04 kB | Adobe PDF |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.