Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/40293
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dc.contributor.authorSantana, Paula-
dc.contributor.authorNogueira, Helena-
dc.date.accessioned2016-12-09T09:42:52Z
dc.date.accessioned2020-09-21T21:01:36Z-
dc.date.available2016-12-09T09:42:52Z
dc.date.available2020-09-21T21:01:36Z-
dc.date.issued2001-
dc.identifier.issn0871-1623-
dc.identifier.issn2183-4016 (digital)-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316.2/40293-
dc.description.abstractÀ semelhança dos países desenvolvidos, Portugal apresenta uma esperança de vida que se situa, nas mulheres, próxima dos oitenta anos e, nos homens, pouco acima dos setenta anos. Apesar dos ganhos consideráveis na esperança de vida à nascença nas três ultimas décadas, os valores são ainda inferiores aos da média da Europa dos Quinze: nos homens a diferença é cerca de três anos, não atingindo, nas mulheres, os dois anos. Entre 1970 e 1995 assistiu-se a um aumento do distanciamento na esperança de vida entre homens e mulheres. Em Portugal, os homens que nasceram em 1970 esperavam viver 64,2 anos e as mulheres 70,8 anos. Em 1995 esses valores são, respetivamente, de 71 e 78,2 anos. As diferenças que se registam entre os sexos e entre Portugal e os outros países da União Europeia (UE) podem ser explicadas tendo como fundamento os valores elevadíssimos de potenciais anos de vida perdidos antes dos setenta anos que se observam em cada 100.000 habitantes. Genericamente, os homens morrem prematuramente em Portugal e perdem mais anos de vida em consequência de mortes por acidentes com veículos a motor, cirrose do fígado, doenças cerebrovasculares, doenças infecciosas e parasitárias, HIV/SIDA, apresentando, para este conjunto de causas de morte, os valores mais altos da UE. Com valores consideravelmente inferiores aos do sexo masculino, o padrão no sexo feminino é semelhante, muito embora este apenas se evidencie no quadro da UE no que diz respeito às doenças cerebrovasculares, que se constituem como a causa de morte que provoca maior número de potenciais anos de vida perdidos antes dos setenta anos. A redução da mortalidade prematura é sem dúvida, uma meta a atingir, sendo para isso necessária desenvolver políticas, fundamentalmente ao nível da prevenção primária, tendo em conta o padrão de causas de morte que mais anos retira à população portuguesa.por
dc.description.abstractSemblablement aux pays développés, le Portugal présente un espoir de vie qui, chez les femmes, est prochain de quatre-vingt ans et, chez les hommes, est un peu au-dessus de soixante-dix ans. Malgré les gains considérables dans l'espoir de vie à la naissance pendant les trois dernières décades, les chiffres sont encore inferieurs aux de la moyenne de l'Europe des Quinze: chez les hommes la différence est environ trois ans et chez les femmes elle n'atteint pas deux ans. Entre 1970 et 1995, l'éloignement de l'espoir de vie entre les hommes et les femmes s'est augmenté. Au Portugal, les hommes nés en 1970 espéraient de vivre 64,2 ans et les femmes, 70.8. En 1995 ces chiffres sont, respectivement, 71 et 78,2 ans. Les différences régistrées entre les deux sexes et entre le Portugal et les autres pays de l'Union Européenne (UE) peuvent être expliquées par les très hauts chiffres de potentiels ans de vie perdus avant soixante-dix ans, remarqués dans chaque 100.000 habitants. Génériquement, les hommes meurent prématurément au Portugal et perdent plus ans de vie, par suite des morts par accidents avec des véhicules à moteur, de la cirrhose du foie, des maladies cérébro-vasculaires, des maladies infectieuses et parasitaires, HIV/SIDA, en présentant pour cet ensemble de causes de mort, les chiffres les plus hauts de l'EU. Avec des chiffres considérablement inférieurs aux du sexe masculin, le stéreotype du sexe féminin est semblable, quoique celui-ci devienne évident seulement dans le cadre de I'EU dans ce qui concerne aux maladies cérébro-vasculaires, qui sont la cause de mort qui provoquent le plus grand nombre de potentiels ans de vie perdus avant soixante-dix ans. La réduction de la mortalité prématurée c'est, sans doute, un but à être atteind, mais il faut développer des politiques, fondamentalement au niveau de la prévention primaire, en faisant cas du type des causes de mort qui tire plus d'ans à la population portugaise.fra
dc.description.abstractSimilarly to developed countries, Portugal presents a life expectancy that, in women, is situated near eighty years of age and in men, somewhat above seventy. In spite of the considerable increase in life expectancy at birth during the last three decades, our values are still lower than those of the average European Union (EU): in men, the difference is about three years and in women it's less than two years. Between 1970 and 1995 there was an increase of the distance in life expectancy between men and women. In Portugal, men that are born in 1970 expected to live for 64,2 years and women, for 70,8 years. In 1995, those values are, respectively, 71 and 78,2 years of age. The difference registered between both sexes and between Portugal and the other countries of EU can be explained as being based on the extremely high values of potential years of life lost before seventy years of age, registered per 100.000 inhabitants. Commonly, men die prematurely in Portugal and lose more years of life, due to deaths caused by accidents with motor vehicles, liver cirrhosis, cerebrovascular diseases, infectious and parasital diseases, HIV/AIDS, presenting, for these death causes, the highest values in EU. With values considerably lower than those of the male sex, the pattern in female sex is very similar, although, within EU, it only shows itself in what concerns to cerebrovascular diseases, which are the death cause that causes the highest number of potential years of life lost before seventy years of age. The reduction of premature mortality is, no doubt, an aim to be reached, but it will be necessary to expand some policies, namely in primary prevention, having in mind the pattern of death causes that takes away most of years from Portuguese population.eng
dc.language.isopor-
dc.publisherFaculdade de Letras da Universidade de Coimbra-
dc.rightsopen access-
dc.subjectLife expectancyeng
dc.subjectYears of age losteng
dc.subjectPremature mortalityeng
dc.subjectEspoir de viefra
dc.subjectAns de vie perdusfra
dc.subjectMortalité prématuréefra
dc.subjectEsperança de vidapor
dc.subjectAnos de vida perdidospor
dc.subjectMortalidade prematurapor
dc.titleA esperança de vida em Portugalpor
dc.typearticle-
uc.publication.collectionCadernos de Geografia nº 20-
uc.publication.firstPage3-
uc.publication.issue20-
uc.publication.lastPage13-
uc.publication.locationCoimbra-
uc.publication.journalTitleCadernos de Geografia-
dc.identifier.doi10.14195/0871-1623_20_1-
uc.publication.orderno2-
uc.publication.areaCiências Sociais-
uc.publication.manifesthttps://dl.uc.pt/json/iiif/10316.2/40293/231263/manifest?manifest=/json/iiif/10316.2/40293/231263/manifest-
uc.publication.thumbnailhttps://dl.uc.pt/retrieve/11456619-
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