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https://hdl.handle.net/10316.2/40237
Title: | A publicidade nos jornais portugueses no final da Monarquia: corporativismo profissional e publicidade perante a liberdade da imprensa | Other Titles: | Advertising from the early twentieth century in the portuguese newspapers during the crackdown on press at the end of the Monarchy: professional corporatism and advertising to press freedom la publicité du début du xxème siècle dans les Journaux portugais pendant les mesures répressives contre la presse à la fin de la Monarchie: corporatisme professionnel et publicité devant la liberté de presse |
Authors: | Romero Higes, Manuel | Keywords: | Advertising;periodical press;press freedom;journalism;Portugal;Publicité;presse périodique;liberté de presse;journalisme;Portugal;Publicidade;imprensa periódica;a liberdade de imprensa;jornalismo;Portugal | Issue Date: | 2016 | Publisher: | Imprensa da Universidade de Coimbra | Abstract: | Neste artigo analisa-se a repressão
contra a imprensa periódica portuguesa
(os jornais), na fase final da
monarquia, afrente da importância
dos anúncios no desenvolvimento
dos jornais, cujas receitas de
publicidade tornam possível
a redução no preço da cópia, e
desta maneira facilitavam o acesso
da imprensa periódica às classes
populares. Este cenário favoreceu
que muitos dos novos jornais de
circulação surgiram, apesar da
perseguição da imprensa livre e
que mesmo na primeira década
do século XX, quando aconteceu
o final da Monarquia Portuguesa
—e com ela o final da repressão—
é quando há uma produção de
mais de 3.200 periódicos em
Portugal. No entanto, a ascensão
dos meios de comunicação social
em Portugal, no início do século
XX, não pode ser analisada sem ter
conta a inserção dos anúncios, que
permite a redução dos preços dos
jornais e a expansão social a seguir.
Além disso, os avanços técnicos
na impressão também se refletem
na publicidade, os quais são mais
atraentes para os anunciantes e os
leitores, dando-se nesta fase, uma
idade de ouro da publicidade na
imprensa, que logra isolar-se da
repressão e mesmo desenvolver-se
na Primeira República. Cet article analyse la répression contre la presse périodique portugaise pendant l’étape finale de la monarchie contre l’importance des avis dans l’évolution des journaux, dont leurs revenus publicitaires permettent la réduction du prix de l’exemplaire, en facilitant ainsi l’accès des classes populaires à la presse journalistique. Ce scénario permet, malgré la persécution de la presse livre, l’apparition d’un grand nombre de journaux de nouvelle circulation et la production de plus de 3200 publications journalistiques en Portugal dans la première décennie du XXème siècle, lorsque la fin de la monarchie est produite et aussi la fin de la répression. Pourtant, l’essor de la presse social portugaise du début du XXème ne peut pas s’analyser sans prendre en considération l’insertion des avis publicitaires, ce qui permet la baisse des prix des journaux et, par conséquent, son expansion sociale. Les progrès techniques dans l’impression se reflètent aussi dans les avis, ce qui les rend plus attractifs tant pour les annonceurs que pour les lecteurs. C’est pour tout ça que ce stade devenait un âge d’or pour la publicité en presse, qui réussit à s’isoler de la répression et à se développer dans la Première République. This article analyzes the repression against the Portuguese periodical press in the final stage of the monarchy against the importance of the advertising spots for the development of newspapers, whose advertising incomes made possible the reduction in the price of the copy, thus facilitating the access of popular classes to newspapers. Despite the persecution of free press, this scenario allowed the emergence of many new circulation newspapers, as well as the production of more than 3,200 newspapers in Portugal in the first decade of the twentieth century, when the Portuguese monarchy ended, bringing as well the end of the repression. Therefore, the rise of the Portuguese social media in the early twentieth century cannot be analyzed without taking into account the insertion, which allowed the cheapening of newspapers and, consequently, their social expansion. The technical advances in printing are also reflected in advertisements, making them more attractive to both advertisers and readers. All this made from this stage a golden age for advertising in press, which attained the isolation from repression and the development in the First Republic. |
URI: | https://hdl.handle.net/10316.2/40237 | ISSN: | 1645-3530 1647-8622 (digital) |
DOI: | 10.14195/1647-8622_16_7 | Rights: | open access |
Appears in Collections: | Revista Estudos do Século XX |
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