Please use this identifier to cite or link to this item:
https://hdl.handle.net/10316.2/39171
Title: | O mar na geopolítica de Portugal | Other Titles: | The sea in geopolitcs of Portugal | Authors: | Palmeira, José | Keywords: | Sea;Portugal;Geopolitics;Strategy;Globalization;Mar;Portugal;Geopolítica;Estratégia;Globalização | Issue Date: | 2016 | Publisher: | Imprensa da Universidade de Coimbra | Abstract: | The sea is a constant in Portuguese geopolitics. From the age of the discoveries through the colonial period to participation in the Atlantic Alliance (1949) the country has sought in a maritime space a balance of power with neighboring Spain. With decolonization (1974) and membership of the European Union (1986), Portugal, traditionally a permanent ally of the dominant maritime power – firstly of England and then of the United States - , moved closer to continental Europe. However, peripheral to Europe, the country sought centrality in the Lusophone world (the Comunidade de Países de Língua Portuguesa [Community of Portuguese-Speaking Countries] was created in 1996) and by assuming a Euro-Atlantic position within the European Union. Endowed with an extensive exclusive economic zone, Portugal retains a wealth of the potential resources of a maritime economy, and at the same time the entailed vulnerabilities in respect of the need for supervision and security. The Portuguese diaspora and universalism (both of which have deep historical roots) are valuable assets in today’s globalized world system. O mar é uma constante na geopolítica portuguesa. Desde o período dos Descobrimentos, passando pelo império colonial, até à participação na Aliança Atlântica (1949), que o País procurou no espaço marítimo uma forma de equilibrar o poder com a vizinha Espanha. Aliado permanente da potência marítima dominante – primeiro a Inglaterra, depois os Estados Unidos – Portugal teve uma deriva continental quando descoloniza (1974) e avança para a integração europeia (1986). No entanto, periférico na Europa, procura centralidade através do espaço lusófono (institucionalizado em 1996, com a criação da Comunidade de Países de Língua Portuguesa) e assumindo uma posição euro-atlântica no seio da União Europeia. Dotado de uma extensa zona económica exclusiva, o País tem ainda um potencial de recursos associado à economia do mar, concomitantemente às vulnerabilidades que resultam da necessidade de meios para a sua fiscalização e segurança. O universalismo, cultivado na sua história e pela diáspora, é hoje um trunfo num sistema internacional crescentemente globalizado. |
URI: | https://hdl.handle.net/10316.2/39171 | ISSN: | 0870-4112 2183-7139 (digital) |
DOI: | 10.14195/0870-4112_3-2_5 | Rights: | open access |
Appears in Collections: | Biblos |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
o_mar_na_geopolitica.pdf | 19.83 MB | Adobe PDF |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.