Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/38254
Title: Mobilizações em redes nos espaços virtuais: reflexos da era digital nas lutas sociais de resistência
Other Titles: Network mobilization in virtual spaces: the digital era reflected in the social battles of resistance
Mobilisations en reseaux dans les espaces virtuels: reflets de l’ere numerique dans les luttes sociales de resistance
Authors: Spenillo, Giuseppa M. D.
Keywords: Social networks;Resistance;Virtual spaces;Communication;Cross-cultural translation;Réseau social;Résistance;Espaces virtuels;Communication;Traduction transculturelle;Rede social;Resistência;Espaços virtuais;Comunicação;Tradução transcultural
Issue Date: 2015
Publisher: Imprensa da Universidade de Coimbra
Abstract: Redes de resistência, revolta, indignação; espaços virtuais; tecnologias digitais de comunicação e informação – elementos do mundo contemporâneo que o singularizam também por tensionar convicções e habitus culturais, práticas democráticas e institucionalidades. Neste artigo, busca-se tratar estes elementos de modo relacional, trazendo- -os inseridos nas dinâmicas das sociedades atuais, para defrontar desafios e avanços encontrados nas formas das lutas de resistência e sua figuração em redes (Elias, 1970). O estudo baseia-se em pesquisas documentais e em entrevistas diretas e indiretas sobre três recentes redes de resistência presentes no cenário brasileiro: CRIS Brasil, Black Bloc Brasil e Mídia Ninja. Os resultados, ou aproximações graduais com tais fenômenos, apontam para uma centralidade da comunicação (Mattelart, 2000) nas redes de resistência, como reflexo da vida cotidiana nas chamadas sociedades da informação (Peruzzo, 2002); uma potencialidade para reconfigurações do global e do local nas formações de redes de resistência; uma abertura ao trabalho da tradução transcultural (Santos, 2010b) nas redes; e uma valorização das tecnologias digitais na composição e ordenação das lutas em redes, em que os espaços virtuais adquirem relevância na ressignificação do comunitário.
Réseaux de résistance, révolte, indignation; espaces virtuels; Technologies numériques de la communication et de l’information – éléments du monde contemporain qui le singularisent aussi une fois qu’il sous-tend des convictions et des habitudes culturelles, des pratiques démocratiques et des institutionnalités. Dans cet article, nous cherchons à traiter ces éléments de façon relationnelle, en les insérant dans les dynamiques des sociétés actuelles, afin d’affronter les défis et les avancées rencontrées dans les formes des luttes de résistance et leur figuration en réseaux (Elias, 1970). L’étude se base sur des recherches documentaires et des entrevues directes et indirectes sur trois récents réseaux de résistance présents sur la scène plan brésilienne: CRIS Brasil, Black Bloc Brasil et Mídia Ninja. Les résultats ou les rapprochements graduels avec de tels phénomènes, pointent vers une centralité de la communication (Mattelart, 2000) dans les réseaux de résistance, comme réflexe de la vie quotidienne dans ce qu’on appelle les sociétés de l’information (Peruzzo, 2002); une potentialité pour des reconfigurations du global et du local dans les formations de réseaux de résistance; une ouverture au travail de la traduction transculturelle (Santos, 2010b) dans les réseaux; et une valorisation de Technologies numériques dans la composition et l’organisation des luttes dans les réseaux, où les espaces virtuels acquièrent une importance dans la redéfinition du communautaire.
Resistance networks, revolt, indignation; virtual spaces; digital communication and information technologies – elements that sign and single the contemporary world. And also they demonstrate social tensions in relation to political beliefs and cultural habitus, as well as its democratic practices. This article seeks to address these elements on a relational way, bringing them embedded into dynamics of current societies. On this way, it seems to be possible to face challenges and advancements in resistance struggles and also its figuration in networks (Elias, 1970). The study is based on documentary research and on direct and indirect interviews about three Brazilian’s resistance networks: CRIS Brasil, Black Bloc Brasil and Mídia Ninja. The results, or gradual approaches with such phenomena, pointing to a centrality of communication (Mattelart, 2000) in resistance networks, such as a reflection of living in information societies (Peruzzo, 2002); to a capability for global and local reconfigurations on resistance networks formations; to an openness to the cross-cultural translation work (Santos, 2010b) in networks; and to a digital technologies’ appreciation in the composition of social struggles, in which virtual spaces acquire relevance, giving a new meaning to community life.
URI: https://hdl.handle.net/10316.2/38254
ISSN: 1645-3530
1647-8622 (digital)
DOI: 10.14195/1647-8622_15_5
Rights: open access
Appears in Collections:Revista Estudos do Século XX

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