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https://hdl.handle.net/10316.2/38181
Title: | Ceuta não foi conquista, mas começo dela | Other Titles: | Ceuta was not a conquest, but the beginning of one | Authors: | Santos, João Marinho dos | Keywords: | Wars;Privateering;Discoveries;Exchanges;Ceuta;Guerras;Corso;Descobertas;Trocas | Issue Date: | 2015 | Publisher: | Imprensa da Universidade de Coimbra | Abstract: | Nos respectivos programas políticos
do “Rei da Boa Memória” e dos seus
sucessores mais próximos, Ceuta figurou
como “conquista” importante, mas que
não deveria ficar isolada, antes seria sede
de um “senhorio régio” que concorresse
para garantir a independência de Portugal
e reforçar a coesão nacional, debilitada
pela “Longa Depressão” do século XIV e
da primeira metade do seguinte. Por razões
específicas e conjunturais, Ceuta manteve-se
praça isolada até 1458 (conquista de Alcácer
Ceguer), mas até lá Portugal abriu novos
rumos da sua expansão ultramarina com:
a participação no corso do Mediterrâneo-
Atlântico (até às proximidades da Serra
Leoa); com a descoberta e a colonização de
ilhas Atlânticas; com a disputa (por razões
económicas e geo-estratégicas) da posse
das Canárias; com a difícil defesa da cidade
Ceptil (para satisfação dos interesses próprios
e da Respublica Christiana)... Enfim, Ceuta
foi, efectivamente, “começo” de conquistas,
de descobertas e de exploração de recursos
económicos que abriram nova e decisiva
fase no processo da mundialização e da
globalização. In the respective political programs of the “King of Happy Memory” and his closest successors, Ceuta appears as an important “conquest”, which should not remain isolated. On the contrary, it would be the seat of a “royal domain” that contributed to ensure the independence of Portugal and to strengthen its national cohesion, undermined by the “Long Depression” of the 14th century and the first half of the 15th century. Due to specific and circumstantial reasons, Ceuta remained an isolated fortress until 1458 (conquest of Ksar es-Seghir). Up to that date, Portugal opened new routes in its overseas expansion with: the participation in the privateering of the Mediterranean-Atlantic (up to the outskirts of Sierra Leone); the discovery and colonization of the Atlantic islands; the dispute (for economic and geo-strategical reasons) for the ownership of the Canary Islands and the difficult defense of Ceuta (for the satisfaction of its own interests and of those of the Res publica christiana)... Hence, Ceuta was, actually, a “beginning” of conquests, of discoveries and of the exploitation of economic resources, which opened a new and decisive stage in the internationalization and globalization process. |
URI: | https://hdl.handle.net/10316.2/38181 | ISSN: | 0870-4147 2183-3796 (digital) |
DOI: | 10.14195/0870-4147_46_2 | Rights: | open access |
Appears in Collections: | Revista Portuguesa de História |
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