Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/37866
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dc.contributor.authorCottart, Nicole Danièle-
dc.contributor.authorCarvalho, Antonio Rafael-
dc.date.accessioned2015-11-09T11:20:02Z
dc.date.accessioned2020-09-22T20:52:40Z-
dc.date.available2015-11-09T11:20:02Z
dc.date.available2020-09-22T20:52:40Z-
dc.date.issued2010-
dc.identifier.issn0084-9189-
dc.identifier.issn1647-8657 (digital)-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316.2/37866-
dc.description.abstractApesar do Período Almóada em Alcácer, debaixo da jurisdição dos Banū Wazīr, ter durado entre 1191 e 1217, em contraste com uma primeira longa fase de séculos de domínio Islâmico, [entre 715 e 1160], estes 26 anos representam um manancial importante de documentação arqueológica e textual sem igual em relação aos períodos ulteriores, permitindo deste modo uma abordagem privilegiada sobre as ultimas décadas desta madīna Islâmica que se debruça nas margens do rio Sado. De fato os grafitos de cronologia Almóada identificados numa das torres da cintura fortificada da madīna Qaṣr al-Fatḥ insere-se neste âmbito privilegiado de análise, onde de uma maneira única podemos antever um pouco alguns aspectos íntimos da sua população, nas vésperas da conquista Portuguesa de 1217. Este conjunto de grafitos, cuja extensão e motivos que identificamos, reputamos no al-Ġarb al-Andalus de único e coloca este painel numa posição impar e sem paralelo no al-Andalus. De modo a enquadrar o leitor da especificidade Histórica de Alcácer do Sal, estruturamos esta primeira abordagem do seguinte modo: – Começamos por tecemos uma breve introdução sobre a longa diacronia islâmica em al-Qaṣr até à conquista Almóada, utilizando para tal as fontes textuais medievais de autores muçulmanos e o contributo recente da Arqueologia Islâmica. A segunda parte centra-se na apresentação, análise e comentário do corpo de grafitos identificado numa das torres do castelo. Por fim, uma breve análise a uma problemática levantada por Ibn Ḥawqal no século X que tem passado desapercebida nos estudos sobre o Ġarb Andalusī, quando este denomina Alcácer como Qaṣr Banū Wardās ou Waddās, mas não Qaṣr Abī Dānis como seria de esperar.por
dc.description.abstractCe qu’a apporté la présence almohade à Alcácer do Sal sous le pouvoir des Banū Wazīr de 1191 à 1217, contraste avec une première longue phase de domination islamique, de 715 à 1160, dans la région. En effet, cette période qui s’étale sur vingt-six années représente un apport important d’informations archéologiques et textuelles, sans égal avec les périodes ultérieures; les données relevées permettent une approche privilégiée des évènements qui se sont produits pendant le déroulement des dernières décades de l’existence de la ville musulmane sur les bords du fleuve Sado. L’ensemble de graffites, dont nous avons identifié l’étendue est un ensemble exceptionnel dans le Ġarb al-Andalus. Ces graffites, de chronologie almohade et identifiés dans une des tours de l’enceinte fortifiée de madīna Qaṣr al-Fatḥ, s’insèrent dans un espace privilégié d’analyse où d’une façon unique ils permettent d’entrevoir quelques aspects de la vie de la population à la veille de la conquête portugaise de 1217. De manière à guider le lecteur de l’article dans la spécificité historique de la ville d’Alcacer do Sal, nous avons procéder de la façon suivante: un rappel général du contexte historique du lieu, une partie plus détaillée sur la période musulmane à partir de l’analyse des sources littéraires arabes médiévales et enfin l’analyse d’un certain nombre de graffites qui nous sont apparus comme les plus spécifiques du champ glyptographique concerné. En annexe, nous publions une carte de la péninsule ibérique d’un géographe arabe du Xe siècle, Ibn Ḥawqal, sur laquelle il mentionne d’Alcácer mais avec une lecture différente de celle habituellement connue, ce qui relance l’hypothèse d’un autre toponyme, également utilisé à la période médiévale pour nommer le site.fra
dc.language.isopor-
dc.publisherFaculdade de Letras da Universidade de Coimbra-
dc.rightsopen access-
dc.titleOs grafitos da muralha almóada de Alcácer do Salpor
dc.typearticle-
uc.publication.collectionConimbriga vol. 49-
uc.publication.firstPage183-
uc.publication.lastPage223-
uc.publication.locationCoimbra-
uc.publication.journalTitleConimbriga: Revista de Arqueologia-
uc.publication.volume49por
dc.identifier.doi10.14195/1647-8657_49_10-
uc.publication.orderno11-
uc.publication.areaArtes e Humanidades-
uc.publication.manifesthttps://dl.uc.pt/json/iiif/10316.2/37866/234404/manifest?manifest=/json/iiif/10316.2/37866/234404/manifest-
uc.publication.thumbnailhttps://dl.uc.pt/retrieve/11492617-
item.grantfulltextopen-
item.fulltextWith Fulltext-
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