Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/32022
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dc.contributor.authorFidalgo, António
dc.date.accessioned2014-06-30T10:32:44Z
dc.date.accessioned2020-09-19T21:07:04Z-
dc.date.available2014-06-30T10:32:44Z
dc.date.available2020-09-19T21:07:04Z-
dc.date.issued2009-
dc.identifier.isbn978-989-26-0498-5 (PDF)
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316.2/32022-
dc.description.abstractO modelo comunicacional subjacente à sistematização aristotélica da retórica é triangular: o orador, a mensagem e o auditório. A retórica mediatizada acrescenta mais um elemento: os meios, obtendo então um modelo de quadrado comunicacional. Não se trata de um mero elemento adicional, mas de um elemento que intervém e refaz as relações entre os outros elementos entre si. A relação de um orador com seu ouvinte modifica-se substantivamente se for mediatizada, tal como a mensagem se altera consoante o meio em que é veiculada.A mutação mais profunda é seguramente a substituição do auditório pela audiência ou por um público. A unidade de espaço e tempo que caracteriza o auditório fragmenta-se em múltiplos lugares e em tempos diferentes. A retórica clássica é uma retórica de presença, a mediatizada é uma retórica de ausência.−Os meios também alteram a própria figura de orador. Com a imprensa e a industrialização do jornalismo o orador individual foi substituído pela redacção do jornal. Mais importante do que a credibilidade de um jornalista é a credibilidade do órgão onde escreve.−A tese de McLuhan de que "o meio é a mensagem" aplica-se à comunicação persuasiva. A oralidade da retórica clássica é desafiada pelo carácter multimédia da retórica mediatizada. Mesmo em situações retóricas presenciais o orador recorre hoje em dia a apresentações gráficas, tipo power-point, para mais facilmente expor a mensagem e melhor persuadir o auditório.−A especificidade de cada meio, imprensa, rádio, televisão, internet, apresenta exigências retóricas específicas. Por exemplo, a televisão privilegia as imagens, pelo que dificilmente constituirá um meio propício a argumentações cerradas. Num debate televisivo tão ou mais importante do que as palavras de um interveniente serão as imagens captadas e seleccionadas, o que não depende do orador, mas dos operadores de câmara e do editor da emissão.−Em suma, a mediatização da comunicação requer uma nova análise dos processos persuasivos. Hoje a persuasão numa sociedade mediatizada, de múltiplos públicos, decorre mais em estratégias continuadas de persuasão do que em actos pontuais como os configurados pelos discursos tradicionais. A persuasão deixa de ser um processo situado num determinado contexto para se disseminar por toda a vida da sociedade de informação.por
dc.language.isopor-
dc.publisherImprensa da Universidade de Coimbrapor
dc.relation.ispartofhttp://hdl.handle.net/10316.2/2864por
dc.rightsopen access-
dc.titleDa retórica às indústrias da persuasãopor
dc.typebookPartpor
uc.publication.firstPage231-
uc.publication.lastPage246-
uc.publication.locationCoimbrapor
dc.identifier.doi10.14195/978-989-26-0498-5_14-
uc.publication.digCollectionPBpor
uc.publication.orderno14-
uc.publication.areaArtes e Humanidadespor
uc.publication.bookTitleRhetoric and argumentation in the beginning of the XXIst century: proceedings of the XXIst century-
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item.fulltextWith Fulltext-
item.grantfulltextopen-
Appears in Collections:Rhetoric and argumentation in the beginning of the XXIst century: proceedings of the XXIst century
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