Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/31497
Title: Geologia do distrito turmalinífero de Mavuco, província pegmatítica do Alto Ligonha, Moçambique
Other Titles: geology of the Mavuco tourmaliniferous district, Alto Ligonha pegmatite province, Mozambique
Authors: Martins, M. S.
Scholz, R.
Queiroga, G.
Cândido Filho, M.
Belotti, F. M.
Keywords: Tourmaline;Pegmatite;Mavuco;Mozambique;Turmalina;Pegmatito;Mavuco;Moçambique
Issue Date: 2012
Publisher: Imprensa da Universidade de Coimbra
Journal: http://hdl.handle.net/10316.2/24404
Abstract: The Mavuco Tourmaliniferous District, Alto Ligonha Pegmatitic Province, Mozambique, is the second world occurrence of copper bearing elbaite, characterized for its highly‑saturated color ranging from cyan‑blue to emerald‑green and bluish‑violet to purple, named by the gemstone market as “Paraiba Tourmaline”. The region is inserted in the Mozambique Neoproterozoic Belt (1100 to 800 Ma), with basement formed by supracrustal rocks, complaining gneiss of variable composition and orogenic rocks represented by gneisses and migmatites, characterizing low to medium amphibolite metamorphism facies. These rocks are intruded by post‑collisional granites (500‑400 Ma), with associated pegmatites. These rocks are covered by quaternary age sediments, forming colluvial and alluvial deposits, corresponding to the main source of the gem quality tourmaline. The pegmatites are composed by microcline, quartz, muscovite, schorl‑elbaite, almandine‑spessartite and albite as pertite, forming a homogeneous mass, massive and low weathered. Some pegmatites show substitution/late cristalization bodies with albite variety clevelandite, which is an evidence of high differenciated pegmatites, corresponding to the primary deposits of tourmalines.
O Distrito Turmalinífero de Mavuco, Província Pegmatítica do Alto Ligonha, Moçambique, corresponde à segunda ocorrência mundial de elbaíta rica em cobre, caracterizada por sua cor altamente saturada, variando do azul ciano ao verde esmeralda e do violeta azulado ao púrpura, denominada no mercado de gemas como “Turmalina Paraíba”. A região está inserida no Cinturão Neoproterozóico Moçambicano (1100 a 800 Ma), tendo embasamento formado por rochas supracrustais, compreendendo gnaisses de composição variada e rochas orogênicas representadas por gnaisses e migmatitos, caracterizando um metamorfismo do facies anfibolito baixo a médio. Estes litotipos são intrudidos por granitos pós‑colisionais (500–400 Ma), com pegmatitos associados. Estas rochas encontram‑se cobertas por depósitos sedimentares quaternários, formando colúvios e alúvios, sendo a unidade hospedeira das principais ocorrências de turmalina. Os pegmatitos são compostos por microclínio, quartzo, muscovita, schorl‑elbaíta, almandina‑espessartita e albita sob a forma de pertita, formando uma massa homogênea, maciça e pouco alterada por intemperismo. Alguns pegmatitos apresentam corpos de substituição/cristalização tardia com albita tipo clevelandita, evidenciando pegmatitos mais diferenciados, correspondendo aos depósitos primários de turmalina.
URI: https://hdl.handle.net/10316.2/31497
ISBN: 978-989-26-0531-9 (PDF)
DOI: 10.14195/978-989-26-0531-9_50
Rights: open access
Appears in Collections:Para desenvolver a Terra: memórias e notícias de Geociências no espaço lusófono

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