Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/31417
Title: Considerações paleogeográficas sobre os anuros juro-cretáceos da América do Sul e África
Other Titles: Paleogeographic considerations on jurassic-cretaceous anurans of South America and Africa
Authors: Leite, K. J. G.
Hessel, M. H.
Leal, M. E. C.
Keywords: Paleogeography;Anurans;Africa;Argentina;Brazil;Paleogeografia;Anuros;África;Argentina;Brasil
Issue Date: 2012
Publisher: Imprensa da Universidade de Coimbra
Journal: http://hdl.handle.net/10316.2/24406
Abstract: Recent studies on the palaeogeography of Africa and South America during Jurassic and Cretaceous times have suggested that their coastlines at that time were quite different from today, with seaways cutting central Brazil, and keeping the northeast of South America along present-day Africa. Thus, this paper presents a summary of the described species of Jurassic-Cretaceous Anura from Africa and South America, confronting it with this palaeogeography that redraws the coastline of Western Gondwana. In the Jurassic, all recognized Anura comes from Argentinean Patagonia: Vieraella herbesti, Notobatrachus degiustoi and N. reigi. The Archaeobatrachia species occurring in Morocco (Enneabatrachus? sp.) and Argentina (Vieraella herbesti) suggest a vicariance origin of this suborder related to the Eastern and Western Gondwana separation. The Mesobatrachia comprise the most diverse biota of Mesozoic Gondwanan Anura, being represented by Pipoidea, which occur in the Berriasian of Morocco (Aygroua anoualensis), Aptian of Malawi, Cenomanian of Sudan and Patagonia (Avitabatrachus uliana), and Coniacian-Maastrichtian of Cameroon, Niger (Pachybatrachus taqueti), South Africa (Eoxenopoides reuningi and Vulcanobatrachus mandelai), and Argentina (Saltenia ibanezi). Among the Neobatrachia, the Nobleobatrachia registered in Western Gondwana occur only in South America: Jurassic of Patagonia (Notobatrachus degiustoi and N. reigi), Aptian of Araripe (Arariphrynus placidoi and Eurycephalella alcinae) and Late Cretaceous of Minas Gerais (Baurubatrachus pricei). The described Anura from Araripe, all Neobatrachia, do not have counterparts in Africa to confirm the hypothesis of a Brazilian northeast temporarily African in Early Cretaceous time
Recentes estudos sobre a paleogeografia dos continentes africano e sul- -americano durante o Jurássico e Cretáceo têm sugerido que suas linhas de costa naquele tempo eram bastante diferentes das atuais, com mares epicontinentais cortando o Brasil central de leste a oeste, e mantendo o nordeste da América do Sul junto à atual África. Deste modo, neste trabalho é apresentada uma síntese da ocorrência de espécies descritas de anuros juro-cretáceos sulamericanos e africanos, confrontando-a com esta paleogeografia que redesenha o litoral do Gondwana Ocidental. No Jurássico, todos os anuros conhecidos se encontram na Patagônia argentina: Vieraella herbesti, Notobatrachus degiustoi e N. reigi. As espécies de Archaeobatrachia ocorrentes no Marrocos (Enneabatrachus? sp.) e na Argentina (Vieraella herbesti) sugerem uma origem vicariante desta subordem relacionada à separação do Gondwana Oriental e Ocidental. Os Mesobatrachia compõem a mais variada biota de anuros gondwânicos mesozóicos, sendo representados pelos Pipoidea, que ocorrem no Berriasiano do Marrocos (Aygroua anoualensis), Aptiano do Malawi, Cenomaniano do Sudão e da Patagônia (Avitabatrachus uliana) e Coniaciano-Maastrichtiano de Camarões, do Níger (Pachybatrachus taqueti), África do Sul (Eoxenopoidesreuningi e Vulcanobatrachus mandelai) e da Argentina (Saltenia ibanezi). Dentre os Neobatrachia, os Nobleobatrachia registrados no Gondwana Ocidental ocorrem somente na América do Sul: Jurássico da Patagônia (Notobatrachus degiustoi e N. reigi), Aptiano do Araripe (Arariphrynus placidoie†Eurycephalella alcinae) e Neocretáceo de Minas Gerais (Baurubatrachus pricei). Os anuros descritos do Araripe, todos Neobatrachia, não têm congêneres na África que permitam confirmar a hipótese de um nordeste brasileiro temporariamente africano no Eocretáceo.
URI: https://hdl.handle.net/10316.2/31417
ISBN: 978-989-26-0534-0 (PDF)
DOI: 10.14195/978-989-26-0534-0_16
Rights: open access
Appears in Collections:Para conhecer a Terra: memórias e notícias de Geociências no espaço lusófono

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