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https://hdl.handle.net/10316.2/29373
Title: | Onde estão as crianças? Representatividade de esqueletos infantis em populações arqueológicas e implicações para a paleodemografia | Authors: | Cardoso, Hugo F. V. | Keywords: | Human skeletal samples;juvenile skeletons;representativeness;palaeodemography;Amostras osteológicas humanas;esqueletos infantis;representatividade;paleodemografia | Issue Date: | 2004 | Publisher: | CIAS - Centro de Investigação em Antropologia e Saúde | Abstract: | Archaeological samples of human remains are an essential source of
historical information about the demography of past societies. However, these
samples are frequently not representative of the living population due to a set
of sampling filters that selectively remove specific young age categories, particularly
infants. Since an unbiased sample is a fundamental assumption for the
reconstruction of past demography, juvenile under-representation represents an
important obstacle for paleodemographic research. The purpose of this paper is to
discuss the problem of juvenile under-representation in skeletal samples and how
it can affect paleodemographic reconstructions of past populations. This problem
is the result of age-specific selective filters, which are related to diferential burial
practices, higher susceptibility of immature bone to taphonomic destruction and
methodological biases, such as inexperience of excavators in osteological identification.
The use of paleodemographic estimators based on the juvenility index
and the comparison of skeletal data with standard mortality models represent the
two main solutions for this problem. Despite the advantages and disadvantages of
each technique, historical demographic data provides the only objective method
for evaluating skeletal demographic reconstructions. As amostras populacionais de restos ósseos humanos recuperados em contextos arqueológicos, constituem uma fonte de informação essencial sobre a demografia das sociedades do passado. No entanto, alguns elementos destas amostras, em especial as crianças muito jovens, encontram-se frequentemente sub-representados devido à conjugação de filtros de amostragem que os eliminam selectivamente. Uma vez que se pressupõe que a amostra seja representativa da população viva da qual deriva, esta sub-representação pode apresentar-se como um importante obstáculo à investigação paleodemográfica. Pretende-se com este trabalho oferecer uma discussão da problemática da sub-representatividade da categoria infantil em séries osteológicas e da sua influência na estimativa de parâmetros paledemográficos. Esta problemática resulta da especificidade etária dos vários filtros selectivos que estão relacionados com práticas funerárias específicas, com a maior susceptibilidade do osso imaturo à destruição por agentes tafonómicos e com erros metodológicos associados à recuperação arqueológica de séries osteológicas. Os dois principais métodos que procuram solucionar o problema da sub-representatividade infantil são os estimadores paleodemográficos baseados no índice de juvenilidade ou o ajuste de tabelas-tipo de mortalidade. Apesar das vantagens e dos problemas de cada abordagem, os dados da demografia histórica parecem constituir o único método objectivo de avaliar a fiabilidade da reconstrução paleodemográfica realizada com base nos dados osteológicos. |
URI: | https://hdl.handle.net/10316.2/29373 | ISSN: | 2182-7982 | Rights: | open access |
Appears in Collections: | Antropologia Portuguesa |
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