Please use this identifier to cite or link to this item:
https://hdl.handle.net/10316.2/27950
Title: | António de Vasconcelos: 1.º Presidente da Academia Portuguesa da História (1937-1944) | Authors: | Mendonça, Manuela | Keywords: | Academy;Council;Academics;History;Presidente;Academia;Conselho;Académicos;História | Issue Date: | 2011 | Publisher: | Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Instituto de História Económica e Social | Abstract: | Poucos anos antes de morrer, o Prof. Doutor
António de Vasconcelos viu coroada a sua
brilhante carreira académica ao ser nomeado,
pelo então Ministro da Educação Nacional, Dr.
Carneiro Pacheco, como primeiro
Presidente
da Academia Portuguesa da História. A instituição
“renascia” em 1936 e, nas palavras
do seu Presidente, buscava recuperar o
antigo brilho da Real Academia da História
Portuguesa, fundada em 1720, por D. João V.
A circunstância de António de Vasconcelos
ser
nomeado como Presidente era bem sintoma
de ser esse também o objectivo da refundação.
Infelizmente, por motivos de saúde,
progressivamente
mais débil, o universitário
de Coimbra não pôde participar no ritmo de
trabalhos desde o primeiro momento assumido
pelos novos académicos. Apenas se deslocou a
Lisboa, participando nas actividades, por duas
vezes: uma para presidir à primeira reunião
da Comissão Instaladora e a outra para abrir
os trabalhos no início das sessões oficiais da
Academia. Porém, a preocupação com o Presidente
ausente manifestou-se no cuidado dos
restantes membros do Conselho que, através
do Secretário-Geral, o consultavam para as
questões mais delicadas. Mas o progresso da
doença de António de Vasconcelos levá-lo-ia
a um cada vez maior distanciamento, pedindo
mesmo que o dispensassem de qualquer esforço.
Apesar disso, ou talvez por isso, embora
morrendo em 1941, só em 1945 foi substituído na Presidência. A few years before he died, António de Vasconcelos has seen his brilliant academic career crowned, when the Minister of Education Carneiro Pacheco appointed him as first President of the Portuguese Academy of History. This institution revived in 1936 and, in the words of his President, was committed to regain the ancient splendour of the Royal Academy of Portuguese History founded in 1720 by king John V. The appointment of António de Vasconcelos as President was a clear sign that this one was also the objective of the re-foundation. Unfortunately, due to growing health problems, the scholar of Coimbra could not keep pace with the activities of the new academics. Only twice did he go to Lisbon and participate in the academic activities: once, to chair the first meeting of the Installation Committee, and another time to open the proceedings in the beginning of the official academic sessions. Nevertheless, the concern towards the absent President was apparent in the care of the remaining members of the Council who, through the Secretary General, asked for his advice in more delicate matters. The advance of his illness led to an even greater detachment, and António de Vasconcelos asked to be exempted from any duty. In spite of this, or maybe for this, although he died in 1941, his place as President was not taken until 1945. |
URI: | https://hdl.handle.net/10316.2/27950 | ISSN: | 0870-4147 | DOI: | 10.14195/0870-4147_42_12 |
Appears in Collections: | Revista Portuguesa de História |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
rph42_artigo14.pdf | 292.1 kB | Adobe PDF |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.