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https://hdl.handle.net/10316.2/25118
Title: | Impacto da Moeda Única no mundo dos negócios. Será a Moeda Única boa para o comércio internacional? | Authors: | Silva, João Pina da Gama, Paulo |
Issue Date: | 1998 | Publisher: | Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra | Abstract: | No caso da adesão de Portugal à CEE, a realidade confirma a correcção das políticas que integraram Portugal no Mercado Único. As respostas das empresas portuguesas à maior integração no espaço europeu são encorajadoras, pois revelam que, independentemente da sua dimensão, as empresas retiram benefícios das oportunidades oferecidas pelo Mercado Único. Mas a questão que agora se coloca é a da adopção de uma moeda única na União Europeia. Muito pouco se sabe realmente sobre os impactos prováveis de tal decisão. A comunidade internacional nunca tentou um feito com esta dimensão. Portanto, estamos sem referências ao tentar implementar uma moeda única para circulação geral num número tão grande de países com regimes políticos, condições económicas, costumes e tradições tão diversos. Sobre este problema, esgrimem-se argumentos a favor e contra, fundamentando-se nas vantagens e inconvenientes que a introdução do Euro pode trazer para países particulares e para a UE no seu conjunto. Após analisar os argumentos contra e a favor da moeda única, a nossa comunicação conclui: — que os principais argumentos contra o Euro não são admissíveis num mercado único (em particular aqueles que proclamam que o espaço da UE não reúne as condições óptimas para que exista uma moeda única e que os EM ficam privados da possibilidade de desvalorizar as suas moedas para aumentar a competitividade das suas exportações); — que, na actualidade, existem condições para a criação da moeda única e que esta irá trazer benefícios significativos para os Estados-membros da União Europeia. Os principais argumentos favoráveis à moeda única são classificados segundo a sua natureza política e económica. — que o Euro é uma condição de estabilidade política e que poderá vir a beneficiar os Estados- -membros através da estabilidade das taxas de câmbio, abaixamento real das taxas de juro, menor inflação, uma melhor orientação do investimento e das despesas públicas e uma política fiscal mais sã. Deste novo quadro, beneficiarão as empresas em geral, os exportadores, a indústria do turismo e os mercados financeiros. | URI: | https://hdl.handle.net/10316.2/25118 | ISSN: | 2183-203X |
Appears in Collections: | Notas Económicas |
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