Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/25086
Title: Le monde de l’après-fordisme
Authors: Lipietz, Alain
Issue Date: 1996
Publisher: Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
Abstract: Não existe uma solução única para a crise das relações de trabalho de tipo fordista. Nos anos oitenta, destacaram-se duas grandes orientações: a “flexibilidade” e a “responsabilidade negociada” que não são inteiramente compatíveis nem entre si nem com todas as situações nacionais ou regionais. Começa por se analisar as possibilidades criadas nos países da OCDE, alargando-se seguidamente a análise aos países do Sul. Levanta-se, depois, a questão da compatibilidade destes modelos divergentes num mundo internacionalizado. Se é verdade que os modelos de responsabilidade negociada se impõem aos modelos de flexibilidade, ao conciliarem progresso social (pelo menos para os homens) e competitividade, não chegaram, no entanto, a eliminá-los. Está a surgir uma terceira divisão internacional do trabalho que é analisada em cada um dos três blocos continentais. A atenção concedida aos interesses sociais e às questões ecológicas, locais e globais, vai decrescendo do centro para a periferia.
Il n’y a pas une seule issue à la crise des relations professionnelles de type fordiste. Deux orientations principales se sont révélées dans les années 80 (“flexibilité” et “implication négociée”). Elles ne sont pas entièrement compatibles entre elles, ni compatibles avec toutes les situations nationales ou régionales. On étudie d’abord les possibilités ouvertes dans les pays de l’OCDE, puis on élargie la perspective aux pays du Sud. On s’interroge ensuite sur la compatibilité de ces modèles divergents dans un monde internationalisé. Il apparaît que, si les modèles à implication négociée surclassent les modèles à flexibilité, en conciliant progrès social (au moins pour les hommes) et compétitivité, ils ne les ont pas éliminés. Une troisième division internationale du travail se met en place (qui est examinée sur chacun des trois blocs continentaux). La prise en compte des intérêts sociaux et des contraintes écologiques, locales et globales, décroît du centre vers la périphérie.
There is no such thing as an unique solution to the crisis of Fordist labour relations. In the 1980’s two major orientations emerged: “flexibility” and “negotiated responsibility”, not necessarily consistent with one another or with every national or regional circumstances. The opportunities opened up in OECD countries are the first to be examined, the field of analysis being then extended to the South. The author wonders about the consistency of these two opposite models in an internationalised world. If the negotiated responsibility models outclass flexibility ones, conciliating social progress (at least for men) and competitiveness, they didn’t abolish them. The emerging third division of labour is analysed on each of the three continental blocks. It seems to appear that the weight of local and global social and environmental concerns decreases from the centre to the periphery.
URI: https://hdl.handle.net/10316.2/25086
ISSN: 2183-203X
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